Após encerrar 2015 cotado a R$3,00/kg, no final de janeiro de 2016 o frango vivo foi comercializado no interior paulista por R$2,50/kg – perda de 16,66% em um mês.
Já o frango abatido resfriado completou o primeiro mês deste exercício sendo negociado no Grande Atacado da cidade de São Paulo por (valor médio) R$3,34/kg, cotação que representou queda de 11,29% sobre a média registrada no último dia de negócios de 2015.
Portanto, ambos perderam. E quem perdeu mais – por uma diferença de 5,37 pontos percentuais – foi o frango vivo. Notar, porém (gráfico abaixo), que na maior parte do mês as perdas de um e outro correram quase paralelamente. Assim, por exemplo, ao final da quarta semana do mês ambos operavam com preço cerca de 10% menor que o do fechamento de 2015. Quer dizer: a diferença contra o frango vivo só ocorreu na última semana do mês.
Porém, é possível que o mais oportuno seja conhecer como se comportou o frango abatido em comparação ao mesmo mês do ano passado – porque isto, em essência, sinaliza também o comportamento do consumidor final.
Sob esse aspecto, o recuo de 11,29% no mês foi extremamente similar ao registrado em janeiro de 2015, quando o índice de redução foi de 11,18% – índices bem “palatáveis” para o mês e inferiores aos 17% a menos registrados em janeiro de 2014.
Já a queda de 16,66% do frango vivo foi bem superior aos recuos de 8% e 4,26% registrados em janeiro de, respectivamente, 2014 e 2015. E isso, parece, sugere que os problemas do setor se encontram na base de produção e não no consumo final.
Fonte: Avisite
