Ontem (19), pela quarta vez em sete dias de negócios, o frango vivo negociado no interior paulista perdeu cinco centavos de seu preço, sendo negociado por R$2,60/kg.
Em Minas Gerais, onde também já foram registradas quatro baixas de cinco centavos quase que no mesmo espaço de tempo, a cotação permaneceu estável em R$2,70/kg. Mas em ambas as praças houve negócios a preços inferiores, situação que demonstra a fraqueza atual do mercado.
Com a baixa desta terça-feira, o frango vivo de São Paulo sofre, em apenas uma semana, redução superior a 7%, enquanto comparativamente ao preço inicial do ano seu preço recua perto de 13,5%.
É, sem dúvida, um desastre, considerando-se a inflação do período e, sobretudo, o aumento dos custos de produção. Entretanto – é forçoso reconhecer – as baixas ora registradas são absolutamente normais, fazem parte do ciclo de safra e entressafra da carne [bovina]. Ainda que há tempos a carne bovina permaneça com suas disponibilidades limitadas.
Aliás, o gráfico abaixo comprova isso ao demonstrar que, neste mês, o frango vivo vem tendo o mesmo comportamento observado em abril do ano passado. Ou seja: estabilidade de preços no primeiro decêndio do mês e queda de preços no segundo decêndio do período (que hoje chega ao fim).
O que se espera agora é que – como ocorreu em abril de 2015 – o último decêndio do mês (com oito dias de negociações) seja percorrido com estabilidade de preço. Porque, verdade seja dita, é impossível contar com a retomada do mercado antes da chegada do próximo salário, no início de maio.
Fonte: AviSite
Fonte: Canal do Produtor
