Após relatório de estoques trimestrais divulgado no final de março, o foco agora é para o relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado nesta terça-feira (12) às 13h (Brasília).
As expectativas principais ficam por conta dos estoques finais norte-americanos da safra 2015/16. E a maioria dos analistas internacionais acredita em elevação para o milho e redução para a soja.
Estoques finais dos EUA
Uma pesquisa feita pelo portal internacional DTN – The Progressive Farmer – mostra que os estoques finais de soja poderiam ficar em média com 12,41 milhões de toneladas – e as expectativas operando em um intervalo de 11,29 milhões e 13,23 milhões de toneladas. Em Março, o USDA estimou 12,51 milhões.
Já os estoques finais de milho do país devem oscilar, segundo o levantamento, entre 45,39 milhões e 49,45 milhões de toneladas, com média de 46,97 milhões. O boletim anterior trouxe o número de 46,66 milhões de toneladas.
Estoques finais mundiais
Para os estoques finais mundiais de soja se espera algo entre 77,5 milhões e 81,5 milhões de toneladas, com a média das projeções em 79,4 milhões acima do número do mês passado, de 78,9 milhões de toneladas.
No caso do milho, esses números têm variado entre 206 milhões e 212 milhões de toneladas, o que traz uma média de 208 milhões. Assim, o esperado também é maior do que as 207 milhões de toneladas reportadas no boletim anterior.
Produção da América do Sul
E apesar de alguns problemas na safra brasileira de soja , a média esperada pelos traders ainda é ligeiramente maior do que a registrada há um mês, de 100 milhões de toneladas, e é projetada em 100,2 milhões. As expectativas oscilam, porém, de 97,5 milhões a 101 milhões de toneladas.
Para a produção da Argentina, as expectativas vão de 58,2 milhões a 60,5 milhões de toneladas, com a média, portanto, em 59,3 milhões. Em março, esse número veio em 58,5 milhões de toneladas.
A pesquisa da DTN espera ainda a produção brasileira de milho variando entre 82 milhões e 85 milhões de toneladas. A média, nesse caso, de 84 milhões é idêntica à reportada no mês passado.
Já para a produção argentina, o esperado fica entre 26,5 milhões e 29 milhões de toneladas, com média de 27,3 milhões. Em março, a colheita do país foi estimada em 27 milhões.
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Canal do Produtor
