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SOJA: FOCADO NA OFERTA, MERCADO INICIA PREGÃO DESTA 4ª FEIRA EM CAMPO NEGATIVO EM CHICAGO

Pelo segundo dia consecutivo, as principais posições da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) operam em campo negativo. Nesta quarta-feira (24), perto das 7h59 (horário de Brasília), os contratos da oleaginosa exibiam perdas entre 6,00 e 8,25 pontos. Apesar do recuo, os vencimentos da commodity mantinham o patamar de US$ 10,00 por bushel. O contrato setembro/16 era cotado a US$ 10,28 por bushel, enquanto o novembro/16 trabalhava a US$ 10,05 por bushel.

Os analistas reforçam que, o mercado continua acompanhando o confronto entre a oferta e a demanda. “Essa semana parece que os investidores estão mais concentrados nos primeiros resultados do Crop Tour Pro Farmer, um renomado tour que acontece anualmente no Meio-Oeste americano e traz um panorama sobre a produção no país”, informou o site internacional Agrimoney.

Embora os primeiros números mostraram-se variáveis, a soja “parece ter um potencial melhor para o enchimento das vagens”, disse Benson Quinn Commodities. Em Ohio, a expedição indicou 1.055 vagens por amostragem, número abaixo do registrado em igual período do ano passado, de 1.125,3 vagens por amostragem. Já a média dos últimos três anos é de 1.250,4 vagens por amostragem. Já em Dakota do Sul, o número ficou em 970,6 vagens por amostragem. A média do ano anterior é de 1.055 vagens por amostragem.

Contudo, a demanda pelo grão americano permanece extremamente aquecida e ainda dá suporte aos preços. “Temos um aumento entre 3% a 4% na demanda em comparação com o ano passado. Observamos, quase que diariamente, anúncios de vendas em bons volumes divulgadas pelo USDA. E também acompanhamos os embarques expressivos do grão”, disse o economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter, em entrevista ao Notícias Agrícolas.

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:

Em meio à queda de braços entre oferta e demanda, soja fecha 3ª feira com leve queda na CBOT

As principais posições da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) finalizaram a sessão desta terça-feira (23) com leves perdas, próximas da estabilidade. Durante o dia, os contratos da oleaginosa reduziram as quedas e encerraram a sessão com desvalorizações entre 1,00 e 2,50 pontos. O vencimento setembro/16 era cotado a US$ 10,34 por bushel, já o novembro/16 era negociado a US$ 10,13 por bushel. O março/17 fechou o dia a US$ 10,10 por bushel.

Os analistas explicam que, nesse momento, o mercado da soja observa a queda de braços entre as duas variáveis mais importantes: oferta e demanda. “De um lado, temos a boa performance da safra americana. Está correndo tudo bem com a produção, apesar de alguns problemas pontuais com bolsões mais secos nos estados de Indiana e Ohio e, em contrapartida, chuvas mais pesadas no Sul do país”, disse o economista e analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter.

No final desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manteve em 72% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. “Esse é o 2º melhor percentual de plantações em boas condições. E já há rumores de que a safra americana possa superar as 110,5 milhões de toneladas projetadas pelo órgão”, pondera Motter.

Paralelamente, as agências internacionais já começam a mostrar os primeiros resultados do Crop Tour Pro Farmer, um renomado tour que acontece anualmente no Meio-Oeste americano. Em Ohio, a expedição indicou 1.055 vagens por amostragem, número abaixo do registrado em igual período do ano passado, de 1.125,3 vagens por amostragem. Já a média dos últimos três anos é de 1.250,4 vagens por amostragem.

Para o estado de Dakota do Sul, o número ficou em 970,6 vagens por amostragem. A média do ano anterior é de 1.055 vagens por amostragem.

O economista ainda reforça que, os preços deverão trabalhar com risco climático nas próximas 3 a 4 semanas. “Isso mantém uma capa sobre os preços e não permite que os valores deslanchem”, completa Motter.

Já em relação à demanda, é consenso entre os especialistas de que a variável tem sido um importante suporte aos preços da commodity. “Temos um aumento entre 3% a 4% na demanda em comparação com o ano passado. Observamos, quase que diariamente, anúncios de vendas em bons volumes divulgadas pelo USDA. E também acompanhamos os embarques expressivos do grão”, destaca o economista da Granoeste Corretora de Cereais.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, disse que, a perspectiva é que novas vendas de soja para a China sejam anunciadas pelo USDA nos próximos dias.

Mercado brasileiro

A terça-feira (23) foi de ligeira movimentação aos preços da soja praticados no mercado brasileiro. Conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Em Ponta Grossa (PR), a cotação caiu 2,44% e a saca fechou o dia a R$ 80,00. Nas regiões de Londrina e Ubiratã, ambas no Paraná, o dia também foi negativo, com perda de 0,70% e a saca da oleaginosa a R$ 70,50.

Por outro lado, os preços voltaram a subir em Não-me-toque (RS), com ganho de 1,45% e a saca a R$ 70,00. Em Panambi, também no Rio Grande do Sul, a valorização ficou em 1,46% e a saca a R$ 71,04. No Oeste da Bahia, a alta foi de 1%, com a saca a R$ 67,67.

Já no porto de Paranaguá, as cotações permaneceram estáveis nesta terça-feira. A saca disponível fechou o dia a R$ 84,50 e o preço futuro ficou em R$ 81,00/sc. No terminal de Rio Grande, o valor disponível subiu 1,10%, com a saca a R$ 82,40, já o valor futuro teve ganho de 1,25%, com a saca a R$ 81,00.

Apesar da movimentação de Chicago, com leve queda, o câmbio voltou a subir. Ainda hoje, a moeda norte-americana registrou alta de 1% e fechou a terça-feira a R$ 3,2335 na venda. Segundo a Reuters, a movimentação é decorrente dos dados mais fortes que o esperado sobre a economia dos EUA alimentarem especulações sobre a possibilidade de aumento na taxa de juros do país e depois do cancelamento de audiência pública com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, no Senado.
Fonte: Notícias Agrícolas

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Fonte: Sistema FAEP



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