A crise econômica e política do país afetou a 17ª edição da Expodireto Cotrijal que encerrou nesta sexta-feira (11/03) com redução de 28% nos negócios em relação ao ano passado. A feira que em 2015 já havia reduzindo em mais de 30% o volume de vendas, somando R$ 2,182 bilhões, em 2016, registrou nova queda, alcançando somente R$ 1,.581 bilhão. A diminuição superior a R$ 600 milhões foi puxada pela baixa de 83% no pavilhão internacional, passando de R$ 237,514 milhões para R$ 39,360 milhões. Em volume, a baixa mais significativa ficou com os bancos – baixando de R$ 1,596 bilhão na edição de 2015 para R$ 1,243 bilhão – 22% menor. O único setor que fechou no positivo foi o da agricultura familiar, aumentando de R$ 854 mil para R$ 956 mil.

O número de visitantes também caiu, muito por causa do tempo chuvosa durante dois dias do evento (quarta e quinta – na sexta-feira teve apenas uma leve garoa). Durante os cinco dias de Expodireto passaram pelo parque de exposições em Não-Me-Toque 210.800 pessoas, 8% menos que as 21.900 pessoas que circularam em 2015. Muitos visitantes e expositores reclamaram do barro no estacionamento que era pago e custava R$ 20.

A boa notícia do evento foi o aumento no número de expositores, no ano passado foram 530 e, em 2016, 554 empresas e instituições ocuparam os 84 hectares do parque.