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MILHO NO RS

A cultura do milho no Rio Grande do Sul encontra-se em todos os estágios, desde a semeadura, desenvolvimento vegetativo, floração, enchimento de grãos, maturação e início de colheita, em especial nas Missões, em áreas irrigadas. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, no Noroeste do Estado, os técnicos constam maior implantação da área de milho no cedo, em detrimento de uma segunda safra, que deverá ser ocupada com soja. Mesmo assim, nesta semana, deve iniciar a semeadura da segunda safra de milho.

Em algumas regiões produtoras de milho no RS, as equipes municipais da Emater/RS-Ascar acompanham a inoculação da vespinha Trichogramma para controle da lagarta do cartucho. Os resultados são bons, sendo que não há ataque de pragas na brotação nova, deixando os agricultores satisfeitos. Com as precipitações semanais e a fase avançada de enchimento das espigas do milho, se estima que a primeira safra conclua seu ciclo com boa produção.

Os preços do milho estão pressionados pelas fracas exportações, projeção de safra cheia (30 milhões de toneladas) e pela oferta agressiva, uma vez que os produtores necessitam vender o milho para liberar espaço para a safra de soja, que está tecnicamente implantada no RS, apresentando 90% da área já implantada em germinação e desenvolvimento vegetativo, 9% em floração e de 1% em enchimento de grãos.

Após uma evolução inicial lenta em algumas áreas, a cultura retomou seu bom desenvolvimento nos últimos dias em razão das condições climáticas favoráveis, recebendo chuvas sequenciais de média intensidade. As áreas colhidas de milho silagem e que foram destinadas à lavoura da soja já iniciaram o plantio na região da Fronteira Noroeste, prática que deve ser intensificada nos próximos dias, dependendo da condição do solo.

Já no feijão, prossegue a colheita, chegando aos 15% da área projetada para o Estado, que estima cerca de 40 mil toneladas na primeira safra. O rendimento das primeiras lavouras é muito bom, apresentando produto de boa qualidade. Nas demais áreas, a retomada das chuvas beneficiou as lavouras em fase de floração e enchimento de grãos. Alguns produtores já iniciaram o plantio de feijão safrinha.

HORTIGRANJEIROS E PASTAGENS

Com a elevação da temperatura, as olerícolas de verão apresentaram desenvolvimento mais rápido nas regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí. Hortas domésticas apresentam menor oferta de folhosas. As doenças e pragas estão sob controle e há aumento da oferta de milho verde, pepino, abobrinhas e vagem.

Entre as frutíferas, a cultura do pêssego está em final de colheita, com boa produtividade e preço atrativo ao produtor. A comercialização da uva das diversas variedades foi intensificada no período de final de ano. A produção está dentro do esperado.

Na Campanha e Fronteira Oeste, beterraba, cenoura, rabanete, feijão de vagem e abóbora de tronco estão em plena colheita e comercialização. O tomate já está em pleno desenvolvimento e colheita.

Oliveira – As oliveiras estão na fase de formação de frutos, e a produção foi prejudicada novamente pelo clima na região da Campanha. O excesso de chuvas, chuvaradas e ventos fortes ocorridos em outubro prejudicaram o pegamento de frutas, acarretando perda de safra. Os produtores procuram salvar o que resta de frutas, fazendo tratamentos fitossanitários e adubações potássicas para garantir boa qualidade aos frutos que sobraram. Em várias regiões, os escritórios da Emater/RS-Ascar vêm atendendo pedidos de informação por parte de interessados em implantar olivais nas propriedades.

Pastagens Em todo o Estado, as condições climáticas da semana foram benéficas ao crescimento e desenvolvimento das pastagens, que apresentam massa verde em quantidade e qualidade suficientes para suportar uma boa carga animal.

Alguns criadores estão aproveitando o bom desenvolvimento das pastagens cultivadas de verão para a produção de feno. Outros, especialmente os produtores de leite, veem crescer a expectativa de uma ótima produção de milho e sorgo para silagem.

Nas propriedades com Assistência Técnica, as práticas de manejo das pastagens como rodízio nos potreiros ou com o uso de cerca elétrica vêm garantindo um melhor aproveitamento das forrageiras. Desta forma, é racionalizado o ajuste da lotação de animais por área, visando maior produção.

Fonte: Emater/RS

 



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