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GREVE NA SEAB

Assembleia geral extraordinária realizada em Curitiba pelo Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (SindiSeab) decidiu, no fim da tarde desta terça-feira (26), por greve de dois dias na Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A categoria pede reajuste salarial de 8,17% e manifesta apoio a outras categorias paralisadas, incluindo servidores do Meio Ambiente.

Os servidores devem parar nos dias dias 2 e 3 (terça e quarta-feira da próxima semana). Participaram da assembleia cerca de 30 pessoas, conforme o Sindiseab.

O presidente do Sindiseab, Roberto de Andrade Silva, prevê ampla adesão entre os 220 servidores diretos da Seab (incluindo os 21 núcleos espalhados pelo interior do estado), embora não arrisque um porcentual.

O sindicato representa também os 550 servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), criada oficialmente em 2011 e que assumiu as funções do antigo Departamento de Fiscalização da Seab, o Defis. Até segunda-feira, haverá esforço de mobilização, afirma Andrade Silva.

Ele descarta a paralisação de serviços considerados essenciais, como o controle do transporte de animais e a fiscalização sanitária.

- Nosso objetivo não é prejudicar nenhum setor da economia. Greve é momento de reflexão e tem efeito positivo para uma revisão geral dos problemas de cada departamento – avalia ele.

No dia 29, antes da greve, os servidores da Agricultura e do Abastecimento deverão participar da caminhada prevista entre a Praça 19 de dezembro e o Palácio Iguaçu. Nos demais dias de manifestação, deve haver concentração em frente à Seab e à Adapar, que funcionam na Rua dos Funcionários, no Cabral.

A categoria já protocolou pauta de 14 itens e tenta ganhar apoio do secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, e do presidente da Adapar, Inácio Kroetz, às suas reivindicações. Ambos estão em Paris, em conferência sobre saúde animal.

Além de reajuste, a categoria pede a contratação de 169 servidores para a Adapar, aprovada mas ainda na dependência de publicação em Diário Oficial, e a realização de novos concursos públicos. A greve pedia também que o reajuste de 8,17% seja estendido a gratificações e benefícios como auxílio transporte e alimentação.

Fonte: Gazeta do Povo



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