Os últimos levantamentos feitos sobre volume colhido vão apontando que deveremos chegar a mais de 3,3 milhões de toneladas de Feijão no total. Porém, a parte do Feijão que foi dada como perdida no Paraná foi sendo processada e reprocessada. Mais que isso, escondida e foi atendendo aos poucos um mercado que quer “preço”.
Por esta razão, os empacotadores das melhores marcas do Paraná nunca pararam de comprar Feijões em outros estados e, ao mesmo, outros estados nunca pararam de comprar Feijões danificados do Paraná. Em algum grau, isto aconteceu também com a safra “perdida” do Nordeste. Qual a razão destes fatores terem fugido à percepção geral? Pela dificuldade de chegar a ter levantamentos confiáveis. Ainda estamos engatinhando, buscando construir números que evitem que produtores percam com levantamentos parciais.
A janela entre a safra de São Paulo e a do Paraná ainda acontecerá, porém vai ficando cada vez menor o período para ser aproveitada com alguma valorização que poderá ocorrer e, por outro lado, com as contas que vão se acumulando. A cada dia, mais e mais produtores acabam vendendo. Ontem, os preços oscilaram entre R$ 100 e R$ 120 em média em Minas Gerais e, em São Paulo, os preços em média ficaram em R$ 120 para nota 8,5.
Fonte: IBRAFE
