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EXPANSÃO CAUTELOSA

Em agosto passado o Brasil produziu 551,897 milhões de pintos de corte, volume 3,65% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Em relação ao mês anterior, julho de 2015 (também com 31 dias e com recorde de produção no ano), observou-se queda de 3,73%.

Uma vez que o mês seguinte, setembro, teve 30 dias, a tendência é a de que o volume registrado em julho permaneça como recorde. Isto – ressalve-se – pelo menos até outubro corrente quando, mantido o comportamento habitual do setor, pode ser registrado novo recorde de produção.

Com o último resultado, a produção acumulada nos oito primeiros meses de 2015 ficou próxima de 4,3 bilhões de cabeças, aumentando 4,7% em relação ao mesmo período de 2014. Esse incremento correspondeu a um adicional próximo de 193 milhões de cabeças – média ligeiramente superior a 24 milhões de pintos de corte mensais.

Mantido, no quadrimestre final do ano, o mesmo desempenho dos oito primeiros meses, a produção de 2015 ficará em torno dos 6,450 bilhões de cabeças, aumentando cerca de 3,5% em relação ao ano passado.

A tendência natural, porém, é superar-se esse volume e produzir mais de 6,5 bilhões de pintos de corte, mesmo porque é agora que se chega ao período de maior concentração da produção.

Sob esse aspecto, aliás, o AviSite avaliou a produção mensal de pintos de corte dos últimos 15 anos (2000/2014), constatando que, na média, o maior volume quadrimestral foi registrado exatamente no terceiro quadrimestre, período em que o volume produzido representou 34,27% do total anual.

Supondo-se, pois, que o total dos oito primeiros meses do ano correspondeu a 65,73% do volume anual, chega-se, em 2015, a uma produção da ordem de 6,540 bilhões de pintos de corte, praticamente 5% a mais que o produzido no ano passado.

Por enquanto, em 12 meses (setembro de 2014 a agosto de 2015), o total anualizado soma 6,424 bilhões de cabeças e se encontra perto de 4,6% acima do volume registrado em idêntico período anterior.

Fonte: Avisite



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