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COM UM OLHO NA ÁFRICAE OUTRO NO LESTE EUROPEU

A indústria brasileira de máquinas e implementos agrícolas está de olho no potencial de expansão doagronegócio em países do Leste da Europa e também a África do Sul. As empresas estão investindo na exposição de seus produtos na Agritechnica, maior vitrine da inovação e maquinários agrícolas do mundo, que ocorre em Hannover, Alemanha, até o próximo sábado (14/11). O custo para instalação de um estande dentro da feira custa em média 165 euros (o equivalente a R$ 742) por metro quadrado ao dia, sem considerar custos para envio de executivos e dos produtos expostos.

A alta do dólar, que torna o portfólio brasileiro mais barato para estrangeiros, favorece ainda mais os negócios das companhias nacionais.

- Apesar da alta do aço no Brasil, que subiu por causa do dólar, estamos mais competitivos aqui no exterior. O mercado europeu já está consolidado, mas países como a Rússia são muito interessantes. O nosso objetivo é entrar na África, que já é realidade para o agronegócio – disse à Globo Rural o diretor comercial da Casp, Jorge Bianchi.

A empresa atua na construção de estruturas para armazenagem da produção e também na área desuínos e aves. Segundo Bianchi, a estratégia inclui primeiramente encontrar um parceiro para viabilizar estrutura de venda, pós-venda e manutenção dos equipamentos.

A Colombo, fabricante de colhedoras de feijão, mandioca eamendoim é outra que marca presença na exposição alemã. Mas, diferentemente da Casp, já possui representantes comerciais no velho continente.

- Temos seis revendedores na Holanda, França e Portugal. Em 2013, um cliente veio ao nosso estande para nos conhecer. No ano seguinte mandei duas máquinas para ele. Neste ano já entreguei doze e em 2016, não posso diminuir disso – afirma Aderito Scabelo, gerente para a região a Europa, Oceania e Ásia. 

A colhedora de amendoim, segundo ele, é o carro-chefe das vendas. O modelo custa entre 30 mil e 35 mil euros e despachado do Brasil em contêineres para depois ser montada no destino. O custo do transporte, conta Scabelo, é de 3 mil a 3.600 euros. A organização da Agritechnica aponta que dez empresas brasileiras participam da feira neste ano. Ao todo, o evento conta com 2.900 expositores do mundo inteiro e fatura somente com a venda de ingressos e locação de espaços 100 milhões de euros, o equivalente a R$ 450 milhões.

Fonte: Globo Rural



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