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CAFÉ: COM DÓLAR BAIXO, BOLSA DE NOVA YORK ESTENDE OS GANHOS DA SESSÃO ANTERIOR NESTA MANHÃ DE 3ª FEIRA

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta acima de 100 pontos nesta manhã de terça-feira (12) e estendem os ganhos da sessão anterior. O mercado tem suporte do câmbio e de indicadores técnicos. Com esse novo avanço, os vencimentos mais distantes já se aproximam do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. Na véspera, os preços externos exibiram ganhos de quase 300 pontos.
Por volta das 09h27, o vencimento maio/16 tinha 124,00 cents/lb com alta de 65 pontos. O julho/16 operava com 125,85 cents/lb e o setembro/16 registrava 127,50 cents/lb, ambos com valorização de 60 pontos. Já o contrato dezembro/16 anotava 129,65 cents/lb com 50 pontos positivos.
Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Bolsa de Nova York inicia semana com boas altas acompanhando recuo do dólar ante o real em quase 3%
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão desta segunda-feira (11) com alta de quase 300 pontos. O mercado deu sequência aos ganhos da véspera com suporte do câmbio, que impacta diretamente nas exportações. Além disso, o petróleo subiu forte, o que acaba contribuindo para o avanço das commodities agrícolas.
O vencimento maio/16 fechou a sessão cotado a 123,35 cents/lb com alta de 290 pontos, o julho/16 teve 125,25 cents/lb com avanço de 270 pontos. Já o contrato setembro/16 registrou 126,90 cents/lb e 260 pontos positivos, enquanto o dezembro/16 anotou 129,15 cents/lb com 265 pontos positivos.
Com as expectativas de derrota do governo na comissão que analisa o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o dólar comercial se aproximou de R$ 3,50 nesta segunda-feira, mesmo após quatro atuações do Banco Central para sustentar as cotações, segundo a Reuters. O dólar mais baixo em relação ao real acaba desencorajando as exportações da commodity. A divisa americana fechou a sessão cotada a R$ 3,4946 na venda com queda de 2,83%. O petróleo em alta também acaba contribuindo para que as commodities registrem ganhos. O ativo chegou a US$ 40 o barril.
"Em geral, o enfraquecimento da moeda americana faz do contrato "C" mais barato, tocando os níveis de início de março se convertido em centavos de Real e centavos de Pesos Colombianos por libra-peso e como consequência refletindo um pequeno fluxo de negócios no mercado físico", explicou o diretor de commodities do Banco Société Générale, Rodrigo Costa, em seu comentário semanal.
Segundo dados divulgados hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações de café verde do Brasil em março atingiram 2,696 milhões de sacas de 60 kg, o volume representa uma queda de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, é 3,1% mais alto em relação ao mês de fevereiro, apesar da entressafra.
De acordo com analistas, o mercado parece já ter precificado as variáveis fundamentais de curto prazo e deve continuar nesta semana se baseando no câmbio e em indicadores técnicos.
No Brasil, os produtores devem começar a colheita do café nos próximos dias. Já na Colômbia, Costa afirma que as primeiras amostras da safrinha indicam uma qualidade menos "promissora", segundo as palavras da Volcafé em seu relatório semanal. Outros agentes dizem que a renda também está baixa – algo natural no começo da colheita. As chuvas nas regiões produtoras colombianas ainda são esparsas e precisam incrementar o volume e duração para ajudar as lavouras.
Mercado interno
Diante do cenário político e econômico conturbado no Brasil e os preços aquém das expectativas dos vendedores, os produtores seguem retraídos dos negócios no mercado físico. De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a semana promete ser lenta e com negócios isolados.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 540,00 a saca – estável. A maior oscilação ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 3,44% e saca cotada a R$ 506,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 539,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças foi registrada em Varginha (MG) com queda de 3,96% e saca a R$ 485,00.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação em Araguari (MG) – estável e Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 1,01%, ambas com R$ 500,00 a saca. A maior oscilação no dia ocorreu em Varginha (MG) com queda de 4% e saca cotada a R$ 500,00.
Na sexta-feira (8), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 471,94 com queda de 0,25%.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam com forte alta nesta segunda-feira. O mercado repercute as chances de desequilíbrio no mercado diante da baixa safra brasileira, que foi impactada pela seca no ano passado no Espírito Santo.
O contrato maio/16 registrou US$ 1547,00 por tonelada com alta de US$ 34, o julho/16 teve US$ 1576,00 por tonelada e avanço de US$ 33, enquanto o julho/16 anotou US$ 1591,00 por tonelada e valorização de US$ 32.
Na sexta-feira (8), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 379,46 com queda de 0,71%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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