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BRICS TRÁS HARMONIA

A união dos cinco países do Brics torna o comércio intra-bloco “mais harmônico e justo, com honestidade e transparência”, afirmou nesta sexta-feira (09.10) a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo. Ela fez a declaração durante a 5ª Reunião dos Ministros da Agricultura e Desenvolvimento Agrário do Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Moscou.

Tatiana Palermo representou o Brasil durante a reunião, ao lado do secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Décio Coutinho. Também integram a delegação brasileira na viagem à Rússia, chefiada pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte, José Vieira.

Tatiana Palermo disse que as economias emergentes têm grandes desafios, como manter a estabilidade monetária e financeira, assegurar condições para o empreendedorismo e a economia competitiva e negociar o livre comércio, entre outros. A união do bloco, acrescentou, pode auxiliar no enfrentamento a esses desafios.

- Estou feliz porque, pela ação conjunta do Brasil, da Rússia, Índia, China e África do Sul, poderemos buscar um comércio mais harmônico e mais justo, com honestidade e transparência – enfatizou a secretária durante a sessão plenária do Brics.

A secretária destacou que a agropecuária brasileira é uma das mais sustentáveis do mundo do ponto de vista ambiental, econômico e social. O país tem a maior agricultura tropical do planeta, mantendo preservados mais de 60% dos biomas naturais.

Produtividade

- A cada dia produzimos mais no mesmo espaço. Não fossem os ganhos de produtividade das últimas quatro décadas, seria necessário o triplo da área atual para produzir 209 milhões de toneladas de grãos, que é a safra prevista para este ano – observou a secretária.

Ela lembrou ainda o compromisso assumido pela presidenta Dilma Rousseff, durante a Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 43% até 2030.

O “alto padrão ambiental e social” da agricultura brasileira, de acordo com a secretária, tem um custo econômico que deve ser conhecido pelos parceiros comerciais do Brasil.

- Esperamos que nossos produtos obtenham preços especiais nos mercados internacionais – disse ele. Os exigentes compradores globais precisam ser informados sobre todos os aspectos da produção dos alimentos, desde a sua origem nas fazendas até a mesa do consumidor – completou Tatiana Palermo.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento



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