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Vencedores do PER 2018 celebram a conquista

Após um ano de árduo trabalho e muita expectativa, os três melhores projetos desenvolvidos ao longo do Programa Empreendedor Rural (PER) 2018 foram revelados no Encontro de Encontro Estadual de Empreendedores e Líderes Rurais. O evento reuniu os autores dos 10 trabalhos finalistas selecionados pela banca avaliadora. Há 15 anos, a iniciativa do Sistema FAEP/SENAR-PR, em parceria com o Sebrae-PR e a Fetaep, incentiva o empreendedorismo rural.

Como prêmio, os primeiros colocados irão realizar uma viagem técnica internacional no próximo ano, com a finalidade de conhecer a realidade produtiva de outros países. Na edição 2018, a banca do PER avaliou 89 projetos.

O projeto de avicultura dos irmãos André e Adriano Facin, do município de Céu Azul, na região Oeste do Paraná, conquistou o primeiro lugar no Concurso 2018 do PER. Com o título “Melhoria nos custos de produção da atividade de frango de corte”, o objetivo é investir na produção avícola da propriedade, reduzindo custos, melhorando a produtividade e ampliando a renda familiar. “A gente não esperava, mas foi uma grata surpresa. Estamos muito felizes, pois foi um trabalho árduo e muito bacana”, ressalta Adriano. Para André, a palavra que resume o sentimento é gratidão. “Nós tivemos um suporte muito bacana. Nos momentos de dificuldades, todos nos ajudaram e não deixaram a gente desistir. É por isso que fomos premiados”, reconhece.

Além da instalação de um novo aviário com capacidade de produção de 120 mil aves por ano, o projeto prevê a utilização de cavacos de madeira para a queima e, consequentemente, obtenção de energia de forma sustentável. A ideia é utilizar recursos renováveis, de baixo custo e risco ambiental. “Com os cavacos para abastecer os aviários, eles se tornariam automatizados. Esse trabalho proporcionou uma visão que antes a gente não tinha”, conta Adriano.

De acordo com André, a implantação e viabilidade do projeto já está sendo estudada, e garante que irá gerar uma boa economia dentro da propriedade. O propósito é manter a família atuando nas atividades rurais e aumentar o retorno econômico, garantindo a sucessão familiar nos negócios.

Medalha de prata

A segunda colocação ficou com outra dupla de irmãos, Criz Renê Zanovello e Roni Clei Zanovello, de Guarapuava, na região Centro-Sul. “Inicialmente, não imaginávamos estar entre os premiados. Estamos muito felizes. É o reconhecimento de um ano inteiro de trabalho. Agora é comemorar e continuar trabalhando”, afirma Roni. O projeto “Desenvolvimento de um sistema integrado de produção agropecuária aplicado ao Sítio Zanovello” pretende diversificar as atividades agropecuárias da propriedade e profissionalizar os serviços realizados. Uma das propostas é a introdução de um sistema integrado de produção, fazendo a recuperação das áreas degradadas e otimizando as áreas improdutivas. Segundo Roni, a ideia principal é aproveitar as terras da melhor forma durante todo o ano. “Atualmente, o custo para adquirir novas terras é muito grande. Então queremos aproveitar o que já temos, com mais eficiência, consciência e sustentabilidade”, explica.

Os irmãos Zanovello planejam investir nos pontos fortes da propriedade, melhorando as atividades já desenvolvidas, como soja, milho e pecuária, e implantando novas culturas, como feijão, alho e erva-mate. Eles contam que, no decorrer do curso, o projeto já começou a ser implantado na propriedade e os resultados estão sendo positivos. “Nosso projeto está encaminhado. Agora é só dar sequência e incrementar cada vez mais. O plano é aumentar e melhorar”, conta Criz.

3º lugar

O terceiro lugar na premiação ficou com o projeto “Produzir batata-doce irrigada – Realizando um sonho em família” de Aline Almeida Borges, de Rondon, no Noroeste. “Esse prêmio fecha com chave de ouro o trabalho desenvolvido no Programa Empreendedor Rural. Estar entre os três vencedores é algo inexplicável. Não tenho palavras para resumir o tamanho da alegria que estou sentindo”, afirma.

A proposta de Aline consiste em estruturar a produção de batata-doce, investindo em técnicas de irrigação e, assim, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do produto. Uma das grandes vantagens do trabalho é a falta de concorrência na produção de batata-doce na região. “Além de melhorar a produção, como nós produzimos batata–doce o ano inteiro, irá gerar uma renda mensal melhor para a gente”, explica. Segundo Aline, o projeto será implantado na propriedade a partir de janeiro de 2019.

Leia mais notícias no Boletim Informativo.

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Fonte: Sistema FAEP



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