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SUSPEITA DE FRAUDES

A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta terça-feira (16/5), uma operação em Santa Catarina, uma operação para investigar suspeitas de “proteção ilícita” de empresas de alimentos por parte do Ministério da Agricultura (Mapa). A ação é realizada em Itajaí, Santa Catarina.

Mais de cem agentes cumprem 37 mandados judiciais no Estado. São 20 de busca e apreensão, 12 de busca pessoal e cinco de suspensão cautelar de exercício de funções públicas. Todos foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Itajaí.

Em nota, a PF informou que funcionários da superintendência catarinense do Mapa estariam sendo perseguidos por fazerem a fiscalização. Eles sofreriam processos administrativos e remoções irregulares. Ocupantes de cargos de gestão e direção foram afastados.

De acordo com a corporação, foram encontrados documentos que indicam práticas irregulares de duas empresas de pescados. Elas colocavam no mercado produtos adulterados para elevação de peso. Além disso, as importações eram desviadas para driblar a inspeção sanitária.

- A adulteração consistia na adição de água e produtos químicos no interior dos pescados. A suspeita é de que as importações dos pescados eram desviadas por entrepostos frigoríficos de Itajaí não relacionados à área de pescados, para que, sem a reinspeção adequada e/ou com conivência de servidor público, ingressassem mais facilmente no país – dia a nota da Polícia Federal.

Os envolvidos podem responder por crimes como associação criminosa, corrupção, venda de produtos adulterados, denunciação caluniosa e constrangimento ilegal.

É a segunda operação desencadeada pela Polícia Federal nesta terça-feira para apurar suspeitas de irregularidade na fiscalização de alimentos. Outros 120 agentes federais em cinco Estados cumprem mandados judiciais em uma investigação de favorecimento de frigoríficos e laticínios. A superintendente do Mapa em Tocantins, Adriana Carla Feitosa, foi presa.

Fonte: Revista Globo Rural



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