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SOJA OPERA COM ESTABILIDADE NESTA 4ª FEIRA NA BOLSA DE CHICAGO À ESPERA DO NOVO BOLETIM DO USDA

Os preços da soja voltaram a recuar, nesta quarta-feira (9), na Bolsa de Chicago, e, por volta das 7h40 (horário de Brasília), perdiam entre 0,75 ponto. O mercado internacional segue buscando ainda manter sua estabilidade, principalmente hoje, quando será divulgado, no início da tarde, o novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 
E as expectativas do mercado têm um sentimento comum que é o de um aumento dos estoques finais tanto norte-americanos quanto mundiais da oleaginosa, o que poderia vir a impactar de forma negativa as cotações. 
Uma pesquisa feita pelo portal internacional DTN – The Progressive Farmer – mostra que os estoques finais de soja poderiam ficar em média com 12,44 milhões de toneladas – e as expectativas operando em um intervalo de 11,97 milhões e 13,09 milhões de toneladas. Em fevereiro, o USDA estimou 12,25 milhões. 
Os estoques finais mundiais também deverão vir maiores. Para a soja se espera algo entre 80 milhões e 82,4 milhões de toneladas, com a média das projeções em 81 milhões acima do número do mês passado, de 80,4 milhões de toneladas. 
E apesar de alguns problemas severos que a safra brasileira de soja ainda sofre, a média esperada pelos traders ainda é ligeiramente maior do que a registrada há um mês, de 100 milhões de toneladas, e é projetada em 100,2 milhões. As expectativas oscilam, porém, de 98,6 milhões a 100,2 milhões de toneladas.
Para a produção da Argentina, as expectativas vão de 58,5 milhões a 61 milhões de toneladas, com a média, portanto, em 59 milhões. Em fevereiro, esse número veio em 58,5 milhões de toneladas. 
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
Soja: Mercado em Chicago fecha em alta nesta 3ª feira com ajustes antes do novo boletim do USDA
O dólar voltou a recuar nesta terça-feira (8) e mais uma vez pesou sobre as cotações da soja brasileira, principalmente, aquelas praticadas nos principais portos do país. No porto de Paranaguá, o produto disponível terminou o dia valendo R$ 75,00 por saca, estável, enquanto o com entrega prevista para maio perdeu 0,66% e foi a R$ 75,00 também. Já em Rio Grande, as quedas foram mais acentuadas sendo de, respectivamente, 2,61% e 2,33%, para R$ 74,50 e R$ 75,50 por saca. 
As baixas vêm sendo registradas nos preços da oleaginosa mesmo diante de alguns fatores que ainda servem como suporte para os mesmos – como a demanda forte e os prêmios ainda positivos nos terminais de exportação – dada sua relação cada vez mais estreita com o câmbio e pela falta de reação expressiva das cotações em Chicago. E essa busca ainda intensa pelo grão do Brasil pode ser claramente observado nos últimos números das exportações brasileiras. Somente na primeira semana deste mês de março, foram embarcadas 1.121,1 milhão de toneladas da oleaginosa.
Os negócios, no entanto, seguem travados. Não só a menor competitividade trazida por uma baixa do dólar nos últimos dias tira os vendedores do mercado, mas as incertezas que ele enfrente no quadro político e econômico do país também favorecem esse comportamento, segundo explicam analistas de mercado.
"Houve essa coincidência de queda dos preços, com a queda no câmbio como o fator mais significativo, e o produtor, uma vez tendo participado do mercado de forma adequada, acabou recuando. E eu acredito que esse é um comportamento sensato", acredita Camilo Motter, analista de mercada e economista da Granoeste Corretora de Cereais. 
Dólar
O dólar fechou a sessão com queda de 1,44%, nesta terça-feira, cotado a R$ 3,7389 e bateu em seu menor patamar desde o dia 9 de dezembro, segundo informou a Reuters. De acordo com especialistas ouvidos pela agência, o recuo se deu por conta de "expectativas com a cena política brasileira e pela atuação mais contundente do Banco Central".
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago, o mercado fechou o pregão desta terça-feira em alta. Os contratos mais negociados no mercado futuro norte-americano começaram o dia testando o campo negativo, porém, voltaram a subir e fecharam os negócios com ganhos de 2,75 pontos e o maio/16, referência para a safra brasileira, com US$ 8,84 por bushel. 
A tentativa de uma realização de lucros e depois o ajuste veio, segundo explicam analistas, com os investidores buscando garantir um bom posicionamento antes da chegada do novo relatório mensal de oferta e demanda, nesta quarta-feira (9), a ser trazido pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 
"Houve uma pequena coberta de posições com compras por parte dos fundos neste final da sessão do mercado de grãos antes do relatório desta quarta. Além dissso, o dólar internacional mais fraco também contribui para o mercado no curto prazo. Porém, esse boletim terá que trazer uma redução significativa nos estoques finais de grãos para que os preços dêem continuidade a esse rally", explica Jason Roose, analista da U.S. Commodities. 
Uma pesquisa feita pelo portal internacional DTN – The Progressive Farmer – mostra que os estoques finais de soja poderiam ficar em média com 12,44 milhões de toneladas – e as expectativas operando em um intervalo de 11,97 milhões e 13,09 milhões de toneladas. Em fevereiro, o USDA estimou 12,25 milhões. 
Os estoques finais mundiais também deverão vir maiores. Para a soja se espera algo entre 80 milhões e 82,4 milhões de toneladas, com a média das projeções em 81 milhões acima do número do mês passado, de 80,4 milhões de toneladas. 
E apesar de alguns problemas severos que a safra brasileira de soja ainda sofre, a média esperada pelos traders ainda é ligeiramente maior do que a registrada há um mês, de 100 milhões de toneladas, e é projetada em 100,2 milhões. As expectativas oscilam, porém, de 98,6 milhões a 100,2 milhões de toneladas.
Para a produção da Argentina, as expectativas vão de 58,5 milhões a 61 milhões de toneladas, com a média, portanto, em 59 milhões. Em fevereiro, esse número veio em 58,5 milhões de toneladas. 
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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