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SINDICALISTAS PARA PREVIDÊNCIA

O setor agropecuário não gostou nada das sugestões dos sindicalistas para que o governo coloque um fim na cobrança previdenciária diferenciada para as empresas do agronegócio.

Se concretizada, será

- Uma medida de impacto não apenas para o agronegócio mas para todo o Brasil. É um absurdo e uma medida bastante infeliz – diz Marcos Montes (PSD­MG), presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária).

É justo que os sindicalistas defendam algumas situações e mostrem ao governo algumas posições, mas não podem mexer em um setor que está dando certo, avalia o presidente da FPA.

- Eu entendo a posição deles. Não querem mexer nos seus direitos e nas suas conquistas, mesmo que essas não tenham trazido grandes resultados para o país. O que não podem é atrapalhar as conquistas que estão dando resultados – diz Montes.

As centrais sindicais entendem que o fim da cobrança diferenciada para o agronegócio, medida que deverá ser apresentada ao governo, possa ajudar na eliminação do deficit das contas da Previdência.

Se efetivada a proposta, o governo deverá decidir entre dois setores de onde veio grande parte do apoio para o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff.

Montes diz que o agronegócio, com medidas tomadas no passado, constrói uma agenda positiva para o país. “Não pode ser que, devido à desmontagem que ocorreu em alguns setores, também queiram desmontar o agronegócio”, avalia.

Fonte: Folha de S.Paulo



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