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SANTA CATARINA CORRESPONDE A 24% DAS EXPORTAÇÕES DE AVES E 1/3 DE SUÍNOS

O ano de 2015 foi de crescimento na produção, consumo e exportação de suínos e aves. A Associação Brasileira de Proteína Animal divulgou ontem que as exportações de suínos e aves atingiram R$ 25 bilhões, o equivalente ao orçamento do Governo do Estado de Santa Catarina.
As exportações de frango cresceram 4% em volumes e 25% em valores em reais. Mas com queda de 11% em dólares, que foram US$ 7,1 bilhões. Essa diferença é pela renegociação de alguns contratos já que a moeda americana valorizou-se frente ao real. No suínos as vendas externas cresceram 8,9% em volume e 14% em valores em reais. Com queda de 20% em dólares, totalizando US$ 1,2 bilhão.
São notícias boas para Santa Catarina que responde por 24% das exportações de aves e 1/3 das exportações de suínos.O diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouvêa, disse que os números catarinense são similares aos nacionais.Ele afirmou que foi um bom ano para as agroindústrias mas há uma preocupação em virtude do aumento de custos e a instabilidade política e econômica do país.
No mercado externo há boas perspectivas de aumento das vendas para China e México. Para 2016 a previsão nacional é de crescer 3 a 5% na produção de frangos e 2 a 3% na produção de suínos.
Consumo aumentou
O consumo de frango e de suínos cresceu no país principalmente em virtude do aumento do preço da carne bovina. A média de frango vai atingir 43 quilos per capita, num acréscimo de 1,05%. O consumo de carne suína atingiu 15 quilos, num crescimento de 2,7%.
Produtores reclamam
Mesmo com o cenário positivo do setor de suínos e aves os produtores de suínos não compartilham a satisfação apresentada pelos números de produção e exportação. De acordo com o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi, o preço da carne suína caiu em relação ao de 2014, passando de R$ 3,50 no ano passado para R$ 3,30 neste ano. Além disso houve um acréscimo de custo de 15 a 17% com o aumento de insumos como energia, soja e milho. Losivânio disse que o custo por quilo está em R$ 3,59 segundo a Embrapa. 
Fonte:  Diário Catarinense

Fonte: Canal do Produtor



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