psicultura-15-06

PSICULTURA NO SEMIÁRIDO

O secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jorge Seif Júnior, anunciou em Israel nesta terça-feira (02) ter fechado acordo de cooperação técnica com a PeixeBR, a maior associação de piscicultores do Brasil que está integrando a comitiva brasileira durante visita ao país. A empresa, segundo o secretário, vai preparar gratuitamente para o ministério um projeto para o semiárido, com tecnologia de baixo custo e alta produtividade.

Seif viajou a Israel na comitiva oficial do presidente Jair Bolsonaro e participou do encontro de Negócios Brasil-Israel. O secretário está acompanhado de nove empresários do setor de aquicultura e pesca. Em Israel conheceu experiências de empresas na área da aquicultura. A AquaMaof, por exemplo, utiliza sistemas fechados em seus tanques de pescados, sem a necessidade de troca de água. Seif disse achar que é um “sistema excelente para o semiárido, um bom exemplo para a Região Nordeste do Brasil, que sofre com a escassez de água”.

Em vídeo, Seif disse ter ficado impressionado com o fato de uma empresa instalada no meio do deserto ter um projeto totalmente produtivo, fornecedor de alimentos para o povo israelense. A comitiva também conheceu a Aquatech, empresa que cria um peixe da Austrália chamado barramundi, espécie de robalo. Os empresários brasileiros não puderam entrar na área de produção por questões de segurança, mas obtiveram informações e trocaram experiências.

“Nossa produtividade está excelente, com a diferença que temos água em abundância na maioria das regiões”, disse Seif.

O grupo foi à empresa de biotecnologia Enzootic, que produz pós-larva de camarão fêmea 100% livre de doenças. Essa empresa tem parceria com a Universidade Ben Gurion e é chefiada pelo cientista israelense, Amir Sagi.

Francisco Medeiros, presidente da PeixeBR, disse que na comitiva do presidente Jair Bolsonaro visitou empresas e instituições de Israel que tem soluções muito importantes para o setor de aquicultura.

“Trabalhamos no sentido de trocar experiências, abrir mercado para o produto brasileiro, principalmente tilápias, tambaqui e pirarucu, além de conhecer a possibilidade de customizar as tecnologias aqui empregadas na solução dos diversos problemas que temos no Brasil.

“O mais importante dessa visita é a possibilidade de caminharmos junto com empresários, pesquisadores e instituições israelenses em busca de soluções e melhor competitividade para a piscicultura no Brasil”, disse Medeiros.

Fonte: DATAGRO



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