sequestro

PROJETO CAMPO FUTURO

O projeto Campo Futuro da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) está de acordo com as metodologias utilizadas pelas Organizações das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Essa é a conclusão do PhD em economia, o chinês Junning Cai, do Departamento de Pesca e Aquicultura da FAO. A avaliação ocorreu durante o whorkshop internacional sobre a avaliação econômica da aquicultura no mundo, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO), nos últimos dias 25 e 26 de junho. O evento contou com a participação de técnicos da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

Junning Cai (foto ao lado) veio ao Brasil a convite da Embrapa para falar sobre o cenário da aquicultura no mundo e seu impacto socioeconômico. Durante sua estadia, o chinês conheceu mais sobre o mercado brasileiro, fez análises e avaliou positivamente alguns programas brasileiros, principalmente em suas metodologias, tais como o Projeto Campo Futuro, da CNA, e o Projeto Tilápia, da Embrapa.

Para FAO, a pesca de captura e a aquicultura desempenham um papel vital na economia global, nacional e rural. Em 2010, o setor forneceu ao mundo cerca de 148 milhões de toneladas de peixes, uma média de 17 quilos por pessoa, no valor de 217,5 bilhões de dólares. Produtos do peixe e seus derivados estão entre os alimentos mais comercializados em todo o mundo. Mais de 75% da produção do mundo é destinada para a alimentação. O resto, na sua maior parte, é processado para farinha e óleo de peixe, utilizado como complementação nutricional.

No Brasil, a tilápia é o peixe mais produzido. Em 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram produzidas 170 mil toneladas da espécie. Os estados que mais produziram o peixe foram Paraná (com mais de 44,7 mil toneladas), Ceará (que teve produção de mais de 30,6 mil toneladas) e São Paulo (com mais de 24,3 mil toneladas). Já os municípios principais produtores naquele ano foram Jaguaribara (CE), com quase 14,6 mil toneladas, Santa Fé do Sul (SP), com quase 6,5 mil toneladas, e Orós (CE), que produziu quase 5,3 mil toneladas.

Projeto Campo Futuro

O programa, desenvolvido pela CNA, tem foco no gerenciamento de riscos de preços, custos e produção. O produtor aprende a calcular o custo da produção da sua propriedade e a utilizar ferramentas e estratégias mais eficazes no processo de comercialização e gerenciamento de riscos.

Projeto Tilápia

O projeto visa levantar dados da cadeia produtiva do peixe no Brasil a partir de um enfoque socioeconômico. Dessa forma, são captadas mais informações, gerando um melhor entendimento da produção dessa espécie. Com esses dados, diferentes segmentos que trabalham com o peixe podem tomar decisão mais precisas. O levantamento é realizado em cinco polos produtivos: Santa Catarina; Oeste do Paraná; Ilha Solteira (SP); Submédio São Francisco; Castanhão (CE).

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA



avatar

Envie suas sugestões de reportagens, fotos e vídeos de sua região. Aqui o produtor faz parte da notícia e sua experiência prática é compartilhada.


Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.