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PRODUÇÃO PRESSIONA PREÇO

A semana foi de poucas alterações no mercado brasileiro de soja. Os preços tiveram pequenas oscilações e a movimentação foi bastante lenta nas principais praças do país, por conta, principalmente, da desvalorização do dólar comercial frente ao real.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 63,00 entre os dias 9 e 16 de abril. Em Cascavel (PR), o preço seguiu estabilizado na casa de R$ 60,50 no período. Em Dourados (MS), cotação estagnada na casa de R$ 55,00. Já em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$ 58,50 para R$ 59,50. Em Rio Verde (GO), o movimento foi inverno, com a cotação recuando de R$ 60,00 no dia 9 para R$ 59,00 no dia 16.

O câmbio tem sido o principal fator para definir a movimentação do mercado. E a semana não foi das melhores para o dólar comercial. No período, a moeda americana recuou 1,75%, encerrando a quinta na casa de R$ 3,017. Há mais otimismo no mercado em torno da articulação política do governo, encaminhando a aprovação das medidas de ajuste fiscal.

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) teve uma semana positiva, impulsionada por movimentos de cobertura de posições vendidas. Após bater no menor nível em seis meses, o mercado iniciou um processo de recuperação técnica, apostando em aumento na demanda pelo produto americano, justamente em função dos baixos preços.

Entre 9 e 16 de abril, o contrato com entrega em maio acumulou valorização de 1,36%, encerrando o período a US$ 9,66 por bushel. Mas os movimentos de alta em Chicago seguem limitados pelo cenário fundamental de ampla oferta mundial.

A colheita avança bem na América do Sul e a produtividade média confirma que o continente deverá colher a maior safra da história. A produção deverá totalizar 166,108 milhões de toneladas em 2014/15, com crescimento de 7% sobre a temporada anterior, conforme SAFRAS & Mercado.

O levantamento indica crescimento de 9% na safra brasileira, totalizando 94,408 milhões de toneladas. Para a Argentina, a previsão é de colheita de 57 milhões, com aumento de 6%. A safra do Paraguai deverá crescer 5%, somando 8,5 milhões de toneladas.

A previsão é de aumento de 13% na safra boliviana, somando 2,700 milhões de toneladas. O Uruguai deverá produzir 3,5 milhões de toneladas, com incremento de 3%.

 

Fonte: Safras & Mercado



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