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Paraná: celeiro de grãos e de proteínas

O Paraná carrega o rótulo de “exímio produtor de grãos”. Esse título segue mais válido do que nunca, com os consecutivos recordes de produção. Porém, nas últimas décadas, o agronegócio por aqui tem se transformado, ou melhor, diversificado. Aos poucos, o Estado passou a converter parte dos grãos retirados das lavouras, principalmente milho e soja, em proteína animal, agregando valor à produção e, consequentemente, maior ganho financeiro para os elos da cadeia produtiva.

Os números superlativos na produção animal, dentro e fora da porteira, elevaram o setor a níveis invejáveis. Atualmente, o Paraná é tido como referência nacional e internacional na produção de proteínas, tanto na qualidade como na quantidade. Somando as três principais – frango, suíno e bovino – o Estado ocupa, com sobra, a posição de maior produtor de carne do Brasil, de acordo com dados de 2016 da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, pouco mais de 5 milhões de toneladas saíram dos frigoríficos paranaenses, enquanto Santa Catarina atingiu 3,1 milhões de toneladas e o Rio Grande do Sul, 2,5 milhões de toneladas.

Ano após ano, esse processo de converter grãos em carne passou a ter um peso maior no Valor Bruto da Produção (VBP) Agrícola. Em 2002, o somatório do VBP das principais proteínas produzidas no Estado (ave, suíno, bovino, ovino, caprino e pescado) representava 16,8% do VBP Agropecuário, contra 41,8% do VBP dos principais grãos (soja, milho, trigo, feijão e cevada). Em 2016, as proteínas registraram participação de 23,5% no VBP total, menos de 12 pontos atrás dos grãos (34,9%).

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Fonte: Sistema FAEP



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