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OVO

Basta acompanhar a evolução do alojamento de pintainhas de postura para reconhecer que a produção de ovos vem crescendo significativamente no País.

Esse incremento, entretanto, não vem encontrando a receptividade ideal no mercado interno. Tanto que, há 10 meses consecutivos (desde novembro de 2017!), o produto encerra o mês com índices negativos em relação ao mesmo período do ano anterior. E com perdas bastante significativas.

Em agosto passado, por exemplo, o preço médio registrado foi quase um quarto menor que o registrado em agosto de 2017 – quando, aliás, os custos de produção eram bem menores que os atuais.

Por sinal, perdas de tal dimensão começaram a ser registradas em abril e vêm sendo rotineiras desde então. Só não se repetiram em junho, mas por razões que todos conhecem: a greve dos caminhoneiros ocasionou o desabastecimento do mercado e, com ele, uma passageira artificialização dos preços.

Não fosse isso, portanto, a média de preços do setor nos cinco meses decorridos entre abril e agosto estaria em torno de 25% aquém da registrada um ano antes, no mesmo período. E – como já foi dito – sob custos totalmente diferentes.

Em decorrência do fraco desempenho – o valor atingido pelo ovo branco extra no atacado da cidade de São Paulo em agosto foi, nominalmente, o segundo menor dos últimos 35 meses – a média dos primeiros oito meses do ano se mantém 18,24% aquém do que foi registrado em 2017, recuando para R$67,30/caixa.

Fonte: Avisite



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