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MILHO: MERCADO VOLTA A OPERAR EM CAMPO NEGATIVO E EXIBE LEVES QUEDAS NA MANHÃ DESTA 3ª FEIRA

Nesta terça-feira (24), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) exibem leves quedas. Por volta das 8h08 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam perdas entre 1,00 e 1,25 pontos. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,66 por bushel, depois de encerrar o dia anterior a US$ 3,67 por bushel.
As cotações da commodity voltaram a trabalhar em campo negativo após fechar a sessão desta segunda-feira. Ainda ontem, os preços acabaram encontrando suporte no boletim de embarques semanais divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Na semana encerrada no dia 19 de novembro, os embarques do grão somaram 494,689 mil toneladas. Apesar de ter ficado dentro das projeções dos participantes do mercado, entre 350 mil a 550 mil toneladas do grão, o número ficou acima do indicado na semana anterior de 373,618 mil toneladas.
Com o reporte, o volume total embarcado pelo país neste ano comercial subiu para 6.415,291 milhões de toneladas. Ainda assim, os embarques de milho estão 23,1% abaixo do que o registrado no mesmo período de 2014, quando os números estavam em 8.339,355 milhões de toneladas.
Confira como fechou o mercado nesta segunda-feira:
Milho: Alta do dólar garante mais um dia de valorização aos preços praticados na BM&F Bovespa
A valorização do dólar registrada nesta segunda-feira (23) contribuiu para sustentar as cotações do milho na BM&F Bovespa. As principais posições do cereal negociadas na bolsa brasileira fecharam o dia com ganhos entre 0,62% e 1,71%. O vencimento janeiro/16 era cotado a R$ 35,08 a saca. Já no Porto de Paranaguá, a saca era cotada a R$ 33,50. Não houve variação no preço devido ao feriado facultativo do Dia da Consciência Negra comemorado na última sexta-feira.
Os analistas explicam que os preços do cereal permanecem sustentados devido ao comportamento cambial. O dólar ainda tem contribuído para a competitividade do grão no cenário internacional e também para as exportações brasileiras.
E, segundo dados do Cepea, as cotações internas do milho registraram variações menos expressivas na semana passada. Dentre as regiões acompanhadas as praças ofertantes como Rio Verde (GO), Triângulo Mineiro e Barreiras (BA) tiveram alta nos preços, enquanto no Sul, nas regiões paulistas e nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), as cotações se enfraqueceram.
Já as exportações ficaram em 3.272,9 milhões de toneladas, com média diária de 233,8 mil toneladas até a terceira semana de novembro. Em comparação com o mês anterior, o volume diário representa uma queda de 11,5%. Porém, em relação ao mesmo período do ano passado, o número é equivalente a uma alta de 57%.
No mesmo período, os embarques renderam ao Brasil uma receita de US$ 544,8 milhões. A média diária ficou em US$ 38,9 milhões.  Para essa temporada, a perspectiva é que sejam exportadas mais de 27 milhões de toneladas do cereal. As informações foram reportadas pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) na tarde desta segunda-feira (23).
Bolsa de Chicago
A sessão desta segunda-feira (23) foi de volatilidade aos preços do milho na Bolsa de Chicago (CBOT). Ao longo do pregão, as cotações testaram os dois lados da tabela, mas fecharam o dia com ganhos entre 2,75 e 4,00 pontos. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,67 por bushel.
Assim como no caso da soja, os números dos embarques semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deram o tom positivo aos negócios. Na semana encerrada no dia 19 de novembro, os embarques de milho ficaram em 494,689 mil toneladas. O volume ficou acima do reportado na semana anterior, de 373,618 mil toneladas, porém, dentro das estimativas dos investidores, entre 350 mil a 550 mil toneladas do grão.
Dessa forma, o volume total embarcado pelo país nesta temporada subiu para 6.415,291 milhões de toneladas. Segundo informações do site internacional Pro Farmer, os embarques do cereal estão 23,1% abaixo do que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando os embarques estavam em 8.339,355 milhões de toneladas.
Mesmo com o movimento pontual, os analistas frisam que faltam novidades para impulsionar as cotações do cereal. Os produtores já finalizaram a colheita do cereal nos EUA e, nem mesmo a retenção por parte dos agricultores tem conseguido segurar as cotações do cereal. As vendas continuam em passos lentos, e a perspectiva é que cerca de 31,8% da safra tenha sido negociada até o último dia 12 de novembro.
Ainda na última semana, o IGC (Conselho Internacional de Grãos, na sigla em inglês) reduziu a sua projeção para a safra global de milho em 3 milhões de toneladas, para 967 milhões de toneladas nesta temporada. O ajuste foi feito devido aos problemas com a seca em lavouras da China, Etiópia e África do Sul.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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