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MILHO: MERCADO TESTA REAÇÃO E EXIBE LIGEIRAS ALTAS NA MANHÃ DESTA 5ª FEIRA NA BOLSA DE CHICAGO

As cotações futuras do milho iniciaram o pregão desta quinta-feira (19) com leves ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal registravam altas entre 0,75 e 1,50 pontos, por volta das 8h08 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,63 por bushel.
O mercado testa um movimento de recuperação, depois de ter encerrado o dia anterior em campos misto. Nesse instante, os analistas reforçam que faltam informações no mercado que possam impulsionar as cotações do cereal. No caso dos EUA, os produtores caminham para a finalização da colheita, com uma safra cheia.
Já na América do Sul, os agricultores estão realizando a semeadura da safra de verão. E, em muitas regiões do Brasil, os produtores reduziram a área destinada ao cereal, dando preferência à cultura da soja. Aos poucos, o grão tem garantido espaço e notoriedade na segunda safra brasileira. Na Argentina, os produtores também reduziram a área plantada com o grão.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta novo boletim de vendas para exportação. Na semana anterior, as vendas foram apontadas em 618,6 mil toneladas. Com o volume indicado, as vendas acumuladas na temporada atual chegam a 13.823,2 milhões de toneladas, 32% a menos do que no mesmo período do ano comercial anterior.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Milho: Queda do dólar pesa e preços fecham sessão desta 4ª feira com perdas de mais de 1% na BM&F
As principais posições do milho negociadas na BM&F Bovespa fecharam a sessão desta quarta-feira (18) com perdas de mais de 1%. O vencimento janeiro/16 era cotado a R$ 34,80 a saca, com queda de 1,30%. Já no Porto de Paranaguá, a saca permaneceu estável em R$ 34,00 a saca do cereal.
De acordo com o analista de mercado da FCStone, Glauco Monte, a tendência de preços para o milho está muito relacionada à taxa de câmbio.  A moeda norte-americana fechou o dia a R$ 3,7900 na venda, com recuo de 0,71%. Segundo informações da agência Reuters, a queda é decorrente da posição do Congresso Nacional em manter uma série de vetos presidenciais, o que trouxe certo alívio diante das incertezas políticas e econômicas no país.
“Só estamos com preços acima da média por conta da valorização do câmbio, o que proporcionou as exportações, que para essa temporada deverão ser recordes. E, caso o dólar se mantenha valorizado no próximo ano, também deveremos embarcar bem e manter a competitividade no mercado internacional”, explica o analista.
No acumulado do mês de novembro, os embarques de milho já superam as 2.242,3 milhões de toneladas, com média diária de 249,1 mil toneladas. O volume representa uma ligeira queda, de 5,7%, em comparação com o mês anterior. As informações foram reportadas pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior). No mesmo período, as exportações renderam ao Brasil uma receita de US$ 376,3 milhões, com média diária de US$ 41,8 milhões.
Além disso, Monte destaca a preocupação dos produtores com as chuvas irregulares para o plantio da soja, que podem afetar a janela ideal de semeadura do milho. “Poderemos ter até mesmo uma redução ou impacto no rendimento das lavouras”, pondera o analista.
Bolsa de Chicago
A sessão desta quarta-feira (18) foi de volatilidade aos preços do milho na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal encerraram o pregão em campo misto. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,61 por bushel, com leve queda de 0,25 pontos. Já o maio/16 permaneceu estável em US$ 3,73 por bushel.
Assim como no caso da soja, as cotações sentiram ao longo do dia a valorização do dólar no mercado internacional. "Estamos observando a economia americana que passar por um processo de recuperação, o que acaba fortalecendo o dólar. Mas, por outro lado, pressiona os preços das commodities", explica o analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão.
Além disso, os analistas explicam que, faltam informações que possam impulsionar os preços do cereal no mercado internacional. Apesar da retração nas vendas, por parte dos produtores norte-americanos, o sentimento de um aumento expressivo na produção mundial ainda limita o avanço das cotações.
Em relação à safra dos EUA, os agricultores caminham para a finalização da colheita. Até o último domingo (15), pouco mais de 96% da área semeada nesta temporada havia sido colhida, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). E, nesse instante, os investidores observam as produções do Brasil e da Argentina.
Ainda hoje, a AIE (Agência Internacional de Energia) informou que na semana encerrada no dia 11 de novembro, a produção de etanol no país ficou em 975 mil barris diários. Na semana anterior, a produção foi estimada em 982 mil barris diários. No mesmo intervalo, os estoques subiram de 18,9 mil barris para 19,2 mil barris.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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