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MILHO: EM CHICAGO, MERCADO INICIA PREGÃO DESTA 6ª FEIRA COM LEVE QUEDA, PRÓXIMO DA ESTABILIDADE

Os preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta sexta-feira (11) com ligeiras quedas, próximos da estabilidade. Por volta das 8h10 (horário de Brasília), os principais contratos da commodity exibiam quedas entre 0,50 e 1,25 pontos. O contrato dezembro/15 era cotado a US$ 3,76 por bushel, depois de encerrar o dia anterior a US$ 3,77 por bushel.
As cotações do cereal voltaram a cair após registrar valorizações entre 4,50 e 5,50 pontos na sessão desta quinta-feira. Ainda ontem, os preços do milho foram sustentados pelos bons números das vendas para exportação, relatório reportado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Na semana encerrada no dia 3 de dezembro, as vendas ficaram em 1.097,100 milhão de toneladas, contra a expectativa dos investidores entre 450 mil a 650 mil toneladas.
Em relação à semana anterior, o número subiu expressivamente e em comparação com a média das últimas quatro semanas, a valorização é de 11%. O com o novo reporte o volume comprometido chega a 18,17 milhões de toneladas, mas ainda assim, as vendas estão 23% abaixo do registrado em igual período do ano anterior, ainda de acordo com informações reportadas pelo site internacional Pro Farmer.
Veja como fechou o mercado no dia anterior:
Diante da alta do câmbio e em Chicago, milho sobe 7,43% em Paranaguá nesta 5ª feira e saca é cotada a R$ 36
A alta registrada na Bolsa de Chicago (CBOT) associada à valorização no câmbio impulsionaram os preços praticados no Porto de Paranaguá. Nesta quinta-feira (10), a saca do cereal fechou o dia a R$ 36,00, com ganho de 7,43%. No dia anterior, a saca caiu e encerrou a R$ 33,50. Já a moeda norte-americana fechou o pregão de hoje a R$ 3,8005 na venda, com avanço de 1,70%.
Segundo informações da agência Reuters, a alta foi uma reação à decisão da Moody's de ameaçar tirar o selo de bom pagador internacional do país. No entanto, os operadores sinalizaram que a pressão não deve se estender muito, uma vez que muitos investidores já consideram a possibilidade de perda do grau de investimento nos próximos meses.
O dólar tem sido uma variável de extrema importância aos preços do cereal ao longo do ano, principalmente no segundo semestre. "Grande parte da safrinha de 2015 já foi negociada e o maior concorrente do Brasil é o produtor norte-americano, porém, os agricultores não estão comercializando. Consequentemente, essa retenção nos negócios tem deixado a janela de comercialização aberta aos produtores brasileiros. E a valorização do câmbio ajudou muito a competitividade do milho no cenário internacional", destaca o consultor em agronegócio, Ênio Fernandes.
As exportações brasileiras do grão seguem bem aquecidas. "Podemos atingir a marca de 5,5 milhões de toneladas embarcadas no mês de dezembro. Caso o cenário se confirme, no final de janeiro/16 teremos um volume entre 32 milhões a 32,5 milhões de toneladas já exportadas. Isso vai ocasionar um enxugamento dos estoques brasileiros, em um ano de produção fantástica", completa o consultor.
No acumulado nos quatro primeiros dias do mês, as exportações ficaram em 1.107,4 milhões de toneladas do grão. A média diária ficou em 276,9 mil toneladas, o número representa uma alta de 16,4% em comparação com o mês anterior, no qual, a média ficou em 237,9 mil toneladas. Já em relação a 2014, o ganho é mais expressivo, de 78,9%. As informações foram reportadas pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Em relação à safra de verão, Fernandes ainda ressalta que as lavouras do Sul do Brasil têm sofrido com o excesso de chuvas e a falta de luminosidade. "Temos um potencial produtivo menor, as folhas do baixeiro estão amareladas e a área destinada ao grão foi menor nesta temporada. Já para a segunda safra tudo irá depender dos preços, se as cotações estiverem mais altas acreditamos que os produtores, especialmente do Centro-Sul do país irão esticar a semeadura, podendo chegar até março. A única região que podemos ter uma baixa na safrinha é em Minas Gerais, onde o atraso na soja é muito grande", ressalta.
BM&F Bovespa
A sessão desta quinta-feira (10) também foi positiva aos preços do milho negociados na BM&F Bovespa. As principais posições do cereal acumularam valorizações entre 0,43% e 0,71%. O vencimento janeiro/16 era cotado a R$ 36,05 a saca, depois de encerrar o dia anterior a R$ 35,80.
Bolsa de Chicago
As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quinta-feira (10) em campo positivo. Os vencimentos do cereal ampliaram os ganhos ao longo da sessão e exibiram altas entre 4,50 e 5,50 pontos no fechamento de hoje. O contrato dezembro/15 era cotado a US$ 3,77 por bushel, após iniciar o dia a US$ 3,73 por bushel.
De acordo com dados das agências internacionais, o mercado acabou encontrando suporte no boletim de vendas para exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgado hoje. O volume anunciado, de 1.097,100 milhão de toneladas no total na semana encerrada no dia 3 de dezembro, surpreendeu os participantes do mercado, que apostavam em números entre 450 mil a 650 mil toneladas.
Da safra 201516, as vendas ficaram 1.095,300 milhão de toneladas e da safra 2016/17, as vendas totalizaram 1.800 mil toneladas. Em comparação à semana anterior, o número subiu expressivamente e em comparação com a média das últimas quatro semanas, a valorização é de 11%. O com o novo reporte o volume comprometido chega a 18,17 milhões de toneladas, mas ainda assim, as vendas estão 23% abaixo do registrado em igual período do ano anterior, ainda de acordo com informações reportadas pelo site internacional Pro Farmer.
Enquanto isso, o cenário na América do Sul permanece sendo observado pelos investidores. No caso do Brasil, a preocupação é com o andamento da safra de verão e também as especulações com a safrinha devido o atraso na semeadura da soja. A Argentina ainda é uma incógnita para o mercado, frente à possibilidade de crescimento das exportações depois do candidato eleito, Maurício Macri, assumir a presidência do país.
Durante a campanha, o político prometeu que iria tirar as tarifas para exportação do cereal, cenário que já deve ser confirmado a partir de dezembro. Com isso, há rumores no mercado de que o quadro poderia estimular um aumento na área destinada à cultura ainda nesta safra.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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