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IMPORTAÇÃO DE DEFENSIVOS

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) está mobilizada para impedir o aumento das alíquotas de importação de alguns defensivos agrícolas da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). Representantes da indústria brasileira de defensivos agrícolas solicitaram a exclusão de seis produtos formulados da Letec: Clorpirifós, Fipronil, Imidacloprido, Metomil, Carbedazim e Tebutiurom. O pedido de elevação da alíquota de importação foi encaminhado à Câmara de Comércio Exterior (Camex) e deverá ser deliberado na próxima reunião do Comitê Executivo de Gestão da Camex (Gecex), prevista para o dia 5 de dezembro.

Importação de defensivos agrícolas

Esses produtos formulados são registrados e utilizados para controle de pragas em hortaliças, soja, milho, algodão, café, cana, citros e feijão. A CNA se posicionou contrária ao retorno da alíquota de importação de 8% e solicitou que os produtos fossem mantidos na Letec, pois a taxa elevaria o custo de produção dessas culturas. Hoje, por estarem na Letec, a alíquota para importação desses defensivos é de 0%.

Custo de defensivos agrícolas

Na safra 2015/2016, por exemplo, o custo com defensivos agrícolas representou, em média, 32% dos custos operacionais efetivos para os produtores de soja de Sorriso (MT). Para o café, o aumento da alíquota para os produtos Clorpirifós e Imidacloprido causará prejuízos fitossanitários, pois a elevação dos preços desses defensivos pode dificultar o controle de pragas como a broca-do-café, cigarras e bicho-mineiro.

Fonte: SFAgro



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