cebola (2)

IMPORTAÇÃO DE CEBOLA

A baixa oferta de cebolas levou o Brasil a ampliar em mais de 11 vezes a importação do produto em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Entraram no Brasil 15,121 mil toneladas, vindas especialmente dos Países Baixos e da Espanha. Em janeiro de 2015, o volume tinha sido de 1,339 mil toneladas.

- O volume total importado de cebola superou as importações realizadas em dezembro, como também excedeu em muito o volume importado no mesmo período de anos anteriores – diz o relatório.

Entre janeiro e dezembro de 2015, o Brasil havia comprado do exterior um volume de 270,32 mil toneladas. A quantidade é 79,5% maior que a registrada durante o ano de 2014, quando entraram no mercado brasileiro 150,59 mil toneladas de cebolas importadas.

Os dados estão no Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (23/2) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O relatório, que trata dos preços de frutas, legumes e verduras nas principais centrais de abastecimento e entrepostos do Brasil, revelou aumento generalizado dos preços de hortaliças. No caso da cebola, houve elevação de 33,9% em Vitória (ES), 30,27% em Fortaleza (CE).

Em São Paulo, a situação ficou próxima da estabilidade (+0,07%), mas os valores se mantêm em níveis acima dos registrados no ano passado. Tomando como base os preços praticados naCompanhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), a Conab relata que a média de janeiro foi de R$ 3,10 o quilo. No mesmo mês do ano passado, era R$ 1,32.

A expectativa da Conab é que, neste mês, a cebola permaneça em patamares elevados. Ainda há pouca disponibilidade do produto nacional e a tendência é de continuidade das importações, que ficam mais caras em função do dólar valorizado. A ressalva é de que as altas não devem ser tão fortes como as atuais, já que dependem também da qualidade da cebola que sai das lavouras nacionais e que vem do exterior.

Fonte: Revista Globo Rural



avatar

Envie suas sugestões de reportagens, fotos e vídeos de sua região. Aqui o produtor faz parte da notícia e sua experiência prática é compartilhada.


Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.