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GASTOS PÚBLICOS

Sem sufoco O Planalto concorda com a tese de que a criação de um teto para o crescimento do gasto público segundo a inflação deve ter prazo de validade. Ministros defendem que a condição valha por um período de três a cinco anos. Já integrantes da equipe econômica preferem que o teto de gastos vigore até que a trajetória da dívida caia. Ainda não há definição se o tempo será explicitado na PEC ou formalizado em posicionamento da área econômica, discutido com o Congresso.

Calma lá A avaliação é que seria difícil aprovar no Congresso uma medida ilimitada e que é razoável dar um prazo a uma condição tão dura. Tinta na caneta Henrique Meirelles passará o fim de semana debruçado sobre as opções para tomar a decisão.

Muda mais O governo quer ir além do corte dos 4.000 postos de confiança. Pediu um estudo sobre a possibilidade de reservar cargos comissionados a servidores de carreira. O anúncio da reforma administrativa deve ficar para a semana que vem.

Ufa O governo viu um saldo positivo na semana: mesmo com o pedido de prisão de quatro peemedebistas, conseguiu aprovar a desvinculação das receitas da União, a indicação do chefe do Banco Central e chegou à sexta­feira sem ter demitido ninguém.

Surpresa! Michel Temer fizera acordo para aprovar apenas quatro projetos que davam reajuste aos servidores. Os líderes aproveitaram a desinformação da base e incluíram outros dez. Dentre os “jabutis”, estava o reajuste dos ministros do Supremo.

Jeitinho O presidente interino afirmou não ter condição de defender o aumento para os ministros do STF e o efeito cascata que ele provocará. Daí veio a ideia da gratificação para os magistrados, que está sendo chamada de “auxílio­toga” pelo Planalto.

Como faz? Em manifestação ao STF para pedir urgência à análise de seu afastamento, Eduardo Cunha pede que a corte explicite como ele pode agir na Câmara. Diz que tem de fazer “literalmente um corpo a corpo” para se defender no Conselho de Ética.

Fonte: Folha de S.Paulo



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