A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) levaram empresas do projeto setorialBrazilian Specialty and Sustainable Coffees à principal feira de café da Austrália, a Melbourne International Coffee Expo – MICE 2016, realizada entre os dias 17 e 19 de março, na homônima cidade australiana. A participação deverá render às 14 empresas participantes negócios da ordem de US$ 21 milhões, sendo US$ 6 milhões já concretizados na feira e outros US$ 15 milhões a serem fechados nos próximos 12 meses.
"Desde quando o serviço de ranqueamento realizado pela Apex-Brasil apresentou a Austrália como um mercado potencial para os cafés especiais do País, os associados da BSCA conduziram parte de suas atenções para lá. Hoje, os cafés brasileiros são bastante apreciados pelos australianos, fazem parte do portfólio de compra da maioria dos torrefadores locais e são usados, sobretudo, como base na formação de blends de espresso", explica Adolfo Vieira, presidente da BSCA.
Segundo Vieira, os prognósticos para o mercado australiano permanecem favoráveis e o Brasil já colhe os frutos deste esforço de promoção empreendido no país. “Os australianos possuem uma boa imagem sobre os cafés especiais do Brasil e o número de exportadores brasileiros e o volume de negócios são crescentes", completa.
O estande brasileiro na MICE contou com duas áreas funcionais. Em uma foram realizadas degustações permanentes de cafés especiais brasileiros "single origin", servidos nas formas espresso e filtrado. Na outra, foram realizadas sessões coletivas de "cupping", que acolheram 16 amostras de cafés certificados de membros da BSCA disponíveis para comercialização, além de três sessões particulares de associados. "De forma geral, as sessões contribuíram para a mobilização dos principais players australianos e constituíram uma excelente ocasião denetworking com potenciais compradores", revela Vieira.
Em 2015, a Austrália foi o nono principal destino das exportações das empresas brasileiras que integram o projeto setorial, tendo adquirido o referente a cerca de US$ 16 milhões. Se a expectativa de negócios com a participação na MICE 2016 se concretizar, haverá um incremento de 31,25% ante o ano passado. Em 2009, quando foi realizada a primeira ação no mercado australiano, o volume comercial alcançado foi de US$ 1,5 milhão.
Fonte: BSCA
Fonte: Canal do Produtor