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EMATER ESTIMA QUEDA DE 56% NA SAFRA GAÚCHA DE TRIGO

O serviço assistência técnica e extensão rural do governo gaúcho (Emater/RS) divulgou um balanço final da safra de trigo do Rio Grande do Sul, que estima a produção em 1,449 milhão de toneladas, volume 56% inferior ao colhido no ano passado (3,350 milhões de toneladas) e o menor em nove anos.
No início do plantio, antes do excesso de chuvas que prejudicaram os trabalhos e das geadas que castigaram as lavouras em meados de setembro, a previsão era de colheita de 2,269 milhões de toneladas, a partir de uma área de 945 mil hectares.
Os números finais da Emater/RS mostram que devido às adversidades foram efetivamente semeados 879,5 mil hectares de trigo, área 24,5% inferior à da safra passada. A produtividade recuou 29,5% para 1.693 kg por hectare.
Os técnicos da Emater/RS comentam no informe semanal da instituição que o encerramento da safra 2015, a exemplo do ano passado, confirma “um péssimo cenário para a triticultura, com as produtividades ficando abaixo daquelas obtidas nas lavouras plantadas mais precocemente”. Eles observam que destacam “a péssima qualidadedo pouco que foi colhido, impedindo que o produtor possa mitigar seu prejuízo com a cultura”.
Conforme o informativo, o clima foi bastante decisivo para o resultado, pois durante o ciclo ocorreram intensas precipitações, mais concentradas no momento do plantio e próximo à colheita, comprometendo a formação inicial das lavouras e a qualidade final do produto. Aliados às fortes chuvas houve, também houve queda de granizo e ventos fortes em áreas menores.
Os técnicos lembram que durante o ciclo também houve formação de geada tardia em meados de setembro, quando as lavouras estavam em estágio suscetível ao frio (floração/formação do grão). “Embora o controle de doenças tenha sido eficiente, sendo constatada baixa incidência de doenças na espiga, colmo e folhas, os grãos em fase final de ciclo (maturação) foram infectados por fungos produtores de toxinas, provocando perda de qualidade do grão, com restrições ao consumo humano e animal”, dizem eles.
Fonte: Globo Rural

Fonte: Canal do Produtor



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