drone_portal

DESEMPENHO DO OVO EM JANEIRO DE 2016

Ainda que tenha fechado 2015 com o segundo melhor desempenho do ano que passou – nominalmente, o preço médio de dezembro ficou abaixo, apenas, do que foi registrado em fevereiro – o ovo iniciou o novo exercício sem grandes expectativas de manutenção de seu preço.
Isso ocorria não apenas porque janeiro – devido às férias escolares e da população e, ainda, por conta das novas obrigações financeiras do consumidor (IPTU, IPVA, matrícula e material escolar, restos a pagar do Natal, etc.) – é mês de demanda fraca, mas também porque, mal passado o Natal, os preços já haviam entrado em declínio.
Dessa forma, não foi surpresa – já na primeira negociação de 2016 (dia 2, um sábado) – os fechamentos serem realizados por valor inferior ao do último dia de 2015, processo que teve continuidade na semana seguinte. Com isso, nos primeiros sete dias de vendas de Ano Novo o produtor viu sua remuneração recuar perto de 10%.
Significando perda diária média superior a 1%, não era difícil imaginar os efeitos da continuidade desse processo: fechamento do mês com preço até 30% menor que o do encerramento de 2015. Mas, surpreendentemente, os preços voltaram a se estabilizar e, antes mesmo da virada da primeira para a segunda quinzena (isto é, quando o mercado começa a se tornar calmo e até fraco), o que se registrou foram as altas – algumas também surpreendentes. O que aconteceu?
Simplesmente, utilização da única – porém mais eficiente – ferramenta que o avicultor tem ao seu dispor: manejo eficiente do plantel de poedeiras. O que significa descartar poedeiras mais velhas ou de baixa produtividade de forma a reobter-se o equilíbrio de mercado. 
Sob esse aspecto, os avicultores integrantes do setor de postura mostraram eficiência inédita. Pois as medidas adotadas garantiram a rápida reversão do mercado. E se, em sete dias, o ovo perdeu 10% de seu preço, em espaço de tempo não muito diferente (nove dias) registrou altas que superaram os 30%.
O resultado final é melhor visualizado na tabela e gráfico abaixo. O preço médio do mês teve recuo pequeno em relação ao mês anterior (-3,32%), enquanto o ganho nominal sobre janeiro de 2015 permaneceu em nível elevado (+44,64%).
Notar, de toda forma, que esse ganho não tem nada de excessivo, apenas repõe perdas enfrentadas nos dois últimos anos. Tanto que, em relação a janeiro de 2013 – notar: três anos atrás – a variação é de não mais que 17%. 
Fonte: Avisite

Fonte: Canal do Produtor



avatar

Envie suas sugestões de reportagens, fotos e vídeos de sua região. Aqui o produtor faz parte da notícia e sua experiência prática é compartilhada.


Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.