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Comissão de Cereais da CNA apresenta resultados das ações de 2017 e agenda para 2018

Brasília (21/11/2017) – A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na segunda (20) para debater as principais demandas do setor para o próximo ano e apresentar os resultados das ações realizadas em 2017.

Durante a reunião, o presidente da Comissão, Luiz Alberto Novaes, destacou a atuação da CNA em temas importantes como a Lei de Proteção de Cultivares, a classificação de grãos, a reavaliação da qualidade dos defensivos agrícolas e o projeto dos indicadores de feijão.

“Sobre a classificação de grãos, identificamos a falta de metodologia objetiva durante a entrega dos produtos nas unidades de recebimento. Como solução, criamos um grupo de trabalho com várias entidades do setor para desenvolver um equipamento eletrônico e padronizar essa análise, evitando o viés humano no processo”, disse.

O assessor técnico da Comissão, Alan Malinski, falou sobre outra ação do colegiado para desenvolver um projeto com indicadores da cadeia produtiva do feijão. “A falta de dados oficiais desse setor traz muitas incertezas. Nosso objetivo é buscar mais transparência e informações confiáveis e para isso, contamos com a participação de outras entidades”. 

Outro assunto debatido no encontro foi a situação do setor de arroz, que sofreu com os altos custos de produção e o excesso do produto nos armazéns. O diretor-administrativo da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), Francisco Schardong, afirmou que o rizicultor está descapitalizado.

“Muitas dívidas de crédito rural estão acumuladas e a falta de chuva atrasou em 50% a área plantada da safra 2017/2018”.

O projeto da CNA, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que coletou amostras de fertilizantes nas propriedades rurais de cinco estados brasileiros também foi discutido na reunião.

O objetivo do projeto é analisar a qualidade do fertilizante entregue aos produtores do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Bahia. Os resultados ainda não foram divulgados.

“O custo do defensivo hoje é muito alto. O produtor precisa ter confiança que esse produto vai contribuir para o desenvolvimento da sua lavoura. A grande vantagem do projeto é garantir produtos de qualidade para o agricultor e alimentos seguros para a sociedade.”, disse Hideraldo José Coelho, do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do MAPA.

Assessoria de Comunicação CNA/SENAR
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Fonte: Canal do Produtor



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