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COLHEITA NO RS

A colheita da soja avança de forma significativa no Rio Grande do Sul e atinge 35% da área cultivada. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, no momento é grande a variação de produtividade entre as áreas colhidas, com a média muito superior à estimada recentemente, situando-se entre 65 e 75 sacas de 60 kg por hectare, sendo que em determinadas áreas, produtores citam extremos entre 48 e 94 sacas (de 60 quilos). Devido a pouca chuva registrada nos últimos períodos, algumas lavouras apresentam vagens maduras, grãos com umidade abaixo do ideal e hastes com folhas verdes, o que prejudica a colheita. Atualmente, 49% das lavouras de soja estão maduras e por colher e 26%, em enchimento de grãos.

No milho, a colheita segue em ritmo um pouco mais lento devido ao deslocamento das máquinas e estruturas de beneficiamento para a cultura da soja. Mesmo assim alcança o percentual de 70% da área plantada, com 20% maduras e por colher e 10% das lavouras em enchimento de grãos. Nas demais áreas, seguem os trabalhos de monitoramento de pragas e moléstias, além do controle de invasoras.

A colheita do feijão primeira safra nos Campos de Cima da Serra, última região que cultiva essa leguminosa mais no tarde, já atinge 50% da área. O rendimento está superando as expectativas iniciais, com a média acima dos 2.400 quilos por hectare. O clima está bom para a colheita, resultando grãos de ótima qualidade.

Já o feijão 2ª safra ou safrinha, plantio está quase encerrando e no momento as fases principais são as de desenvolvimento vegetativo, floração e enchimento de grãos. O aspecto geral da cultura é normal. As condições meteorológicas da semana, com boa radiação solar e temperaturas mais altas do que na semana anterior, foram favoráveis para o seu desenvolvimento. Grande parte da safrinha do RS é cultivada pela agricultura familiar, para autoconsumo e venda direta ao consumidor através de feiras ou encomendas.

No arroz, a colheita alcança 49% da área plantada, se aproximando da média dos últimos anos. As produtividades obtidas seguem ao redor dos 8 mil kg/ha, com bom rendimento no engenho. Todavia essa marca provavelmente diminuirá tendo em vista os problemas enfrentados na implantação das lavouras durante o mês de outubro, quando a umidade foi excessiva devido às chuvas ocorridas naquele período.

CRIAÇÕES

Forrageiras As condições climáticas neste início de outono no Rio Grande do Sul se caracterizam por temperaturas amenas na parte da manhã, se elevando à tarde. Houve bom volume e distribuição de chuvas durante o verão, aumentando a umidade do solo necessária para o desenvolvimento do campo nativo, na maioria das regiões. Assim, de maneira geral, há boa disponibilidade de forragem para os animais, com o desenvolvimento das pastagens nativas e cultivadas. As culturas de sorgo e milho destinadas à produção de silagem, que estão na fase final de ciclo, apresentam bom desenvolvimento, fato que aponta para a produção de silagem de boa qualidade, com rendimentos de 40 a 45 t/ha. Durante a semana com tempo mais seco, intensificou-se o processo de silagem nas propriedades.

Piscicultura – Período de preparo para a comercialização de peixes na Semana Santa, época de maior movimento da atividade. Em alguns municípios, as feiras têm sido feitas nas propriedades, com ótima aceitação e bons volumes de comercialização, especialmente de carpas grandes, o que tem gerado uma importante renda extra aos agricultores. De forma geral espera-se uma boa comercialização de pescado na Semana Santa, com o aumento da demanda e consequente consumo. Os piscicultores deverão emitir uma guia de transporte animal (GTA), para transportar o pescado de suas propriedades até os locais das feiras.
Os Escritórios Regionais da Emater/RS-Ascar estão realizando levantamento de informações sobre eventos sociais e de comercialização do peixe na Semana Santa, o que permitirá estimar a quantidade que será comercializada no período.

Fonte: Emater/RS



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