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Colheita do milho na reta final

A colheita do milho de segunda safra está na reta final no Centro-Oeste.
Em Mato Grosso, até o final da primeira quinzena de agosto, 95,7% da área plantada com a cultura havia sido colhida, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).
Os trabalhos avançaram bem nas duas últimas semanas no estado, com o final das chuvas. A produtividade média em 2014/2015 está estimada em 105,6 sacas por hectare.
No Paraná, 79,0% da área de milho safrinha (2014/2015) foi colhida até o dia 17 de agosto.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), 93,0% das lavouras paranaenses estão em boas condições, 6,0% em condições medianas e 1,0% em condições ruins.
Apesar das chuvas em excesso nesta temporada na região, a situação das lavouras de milho de segunda safra está boa. O rendimento médio no estado está estimado em 95,7 sacas de 60 quilos por hectare este ano, frente as 91,3 sacas colhidas anteriormente.
No relatório de agosto, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima a produção brasileira de milho na segunda safra.
Estão estimadas 54,0 milhões de toneladas na temporada atual, frente as 51,6 milhões estimadas em julho. Na temporada passada foram colhidas 48,4 milhões de toneladas de milho na segunda safra.
Nos Estados Unidos, apesar dos problemas climáticos, a produção em 2015/2016 foi revisada para cima.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou a produção norte-americana em 347,64 milhões de toneladas, frente as 343,68 milhões estimadas em julho. De qualquer maneira, o volume previsto é menor que 361,09 milhões de toneladas colhidas em 2014/2015.
A revisão da safra norte-americana para cima deve diminuir em parte a pressão de alta sobre os preços do cereal no mercado internacional em curto e médio prazos.
No Brasil, as exportações aquecidas dão sustentação às cotações, mas o avanço da colheita e o aumento da disponibilidade interna têm limitado estes aumentos.
Fonte: SCOT Consultoria



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