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CAFÉ: COTAÇÕES DO ARÁBICA VOLTAM A CAIR NA BOLSA DE NOVA YORK NESTA MANHÃ DE 5ª FEIRA

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em baixa nesta manhã de quinta-feira (14). Após registrar leve recuperação na sessão anterior, o mercado volta a repercutir o otimismo em relação a produção global de café — com destaque para o Brasil —, os operadores também estão de olho no financeiro. A valorização do dólar em relação as moedas das principais origens produtoras tem pesado bastante sobre os preços nos últimos dias.
Por volta das 09h14, o vencimento março/16 tinha 113,90 cents/lb, o maio/16 registrava 116,20 cents/lb, ambos com queda de 90pontos. Já o contrato julho/16 operava com 118,20 cents/lb, enquanto o setembro/16 anotava 120,10 cents/lb, os dois com desvalorização de 100 pontos.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Café: Após duas sessões seguidas no vermelho, Bolsa de NY esboça recuperação nesta 4ª feira com queda do dólar
Após registrar dois dias consecutivos de baixa, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve alta nesta quarta-feira (13) acompanhando a desvalorização do dólar em relação ao real. No entanto, a primeira posição de entrega, março/16, continua na casa de US$ 1,14 por libra-peso. Apesar do fechamento no lado azul da tabela, o mercado continua atento às expectativas de melhora na produção global da commodity, com destaque para o Brasil – que tem lavouras se desenvolvendo bem com as recentes chuvas.
"Importantes suportes foram reconquistados hoje e desta forma, tudo indica, que poderemos ter no resto da semana um movimento corretivo ante os fechamentos presenciados nos últimos pregões", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
O vencimento março/16 fechou a sessão cotado a 114,80 cents/lb com alta de 45 pontos, o maio/16 registrou 117,10 cents/lb e avanço de 40 pontos. Já o contrato julho/16 teve 119,20 cents/lb e o setembro/16 anotou 121,10 cents/lb, ambos com 45 pontos de valorização.
Após dias de turbulência, dados melhores sobre o comércio na China reviveram o apetite por risco nos mercados globais e o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 4,0109 na venda com queda de 0,85%, o que acaba dando suporte às cotações, pois desencoraja as exportações. Nos últimos dias, a valorização da moeda estrangeira em relação às das origens produtoras vinha sendo o principal fator de pressão para os preços.
Apesar da leve alta hoje no mercado, segundo o analista da PRICE Futures Group, Jack Scoville, a tendência para o mercado no curto prazo é de baixa. A expectativa de uma boa produção no Brasil está cada vez maior entre os operadores e o real mais fraco ante o dólar mantém o interesse pelo grão brasileiro.
Com relação ao clima, ainda são previstos bons volumes de chuva no Brasil nos próximos dias. Mapas climáticos da Somar Meteorologia mostram que um sistema de baixa pressão causa chuvas fortes e abrangentes sobre a Mogiana e no sul e cerrado de Minas Gerais hoje. Até o fim da semana, a chuva mais intensa permanecerá concentrada sobre o norte de São Paulo e o sul e oeste de Minas Gerais.
Mercado interno
Segundo Marcus Magalhães, a paradeira no mercado físico é grande nas praças de comercialização do Brasil. "A conjugação de dólar forte, recomposição das bolsas e retração vendedora está deixando os dias lentos e os níveis de preços praticados firmes", disse.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 547,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) que teve queda de 1,69% e saca valendo R$ 522,00.
O tipo 4/5 também teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 549,00 a saca – estável. A maior variação no dia aconteceu em Poços de Caldas (MG) que tem saca valendo R$ 494,00 e alta de 0,41%.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Araguari(MG) com R$ 525,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças foi registrada nas cidades de Espírito Santo do Pinhal (SP) e Franca (SP), ambas com alta de 2,04% e saca cotada a R$ 500,00.
Na terça-feira (12), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 483,77 com alta de 0,09%.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, voltaram a fechar praticamente estáveis nesta quarta-feira. O contrato janeiro/16 teve US$ 1411,00 por tonelada com alta de US$ 5, o março/16 registrou US$ 1457,00 por tonelada com alta de US$ 9, enquanto o vencimento maio/16 teve US$ 1488,00 por tonelada com valorização de US$ 11.
Na terça-feira (12), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 382,89 com recuo de 0,10%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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