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CAFÉ: COTAÇÕES DO ARÁBICA OPERAM EM BAIXA NESTA MANHÃ DE 4ª FEIRA, APÓS SE APROXIMAR DE US$ 1,30/LB

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em baixa nesta manhã de quarta-feira (13), após fechar em alta por três sessões consecutivas. Os vencimentos mais distantes já se aproximavam do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. O mercado acompanha o dólar, que avança quase 1% ante o real, e também o recuo do petróleo.
"O café é vendido em dólares, mas o Brasil é o maior produtor, o que significa que as flutuações do real em relação ao dólar podem encorajar ou suprimir as exportações para os mercados mundiais, afetando o preço", reportou ontem a agência de notícias financeiras, Dow Jones Newswires.
Por volta das 09h38, o contrato maio/16 estava cotado a 124,10 cents/lb com 50 pontos de baixa, o julho/16 tinha 125,75 cents/lb com queda de 55 pontos. O vencimento setembro/16 operava com 127,45 cents/lb e recuo de 50 pontos, enquanto o dezembro/16 registrava 129,65 cents/lb com 45 pontos de recuo.
Veja como fechou o mercado na terça-feira:
Café: Bolsa de Nova York fecha em alta pela terceira sessão e vencimentos mais distantes se aproximam de US$ 1,30/lb nesta 3ª
O mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fechou em alta pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira (12). Com isso, os vencimentos mais distantes voltaram a se aproximar do patamar de US$ 1,30 por libra-peso, que foi testado na semana passada. O mercado segue se baseando no financeiro, principalmente dólar e petróleo, além de indicadores técnicos.
Os lotes com vencimento para maio/16 fecharam o pregão cotados a 124,60 cents/lb com alta de 125 pontos. O julho/16 teve 126,30 cents/lb e o setembro/16 registrou 127,95 cents/lb, ambos com 105 pontos de avanço. Já o contrato dezembro/16 registrou 130,10 cents/lb e 95 pontos positivos.
Segundo agências internacionais, apesar do dólar voltar a subir durante o pregão desta terça-feira, após o tombo de ontem, a divisa americana continua cotada próxima de R$ 3,50 na venda, o que influencia bastante nas exportações da commodity.
"O café é vendido em dólares, mas o Brasil é o maior produtor, o que significa que as flutuações do real em relação ao dólar podem encorajar ou suprimir as exportações para os mercados mundiais, afetando o preço", reportou a agência de notícias financeiras, Dow Jones Newswires.
Segundo dados divulgados ontem (11) pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações de café verde do Brasil em março atingiram 2,696 milhões de sacas de 60 kg, o volume representa uma queda de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, é 3,1% mais alto em relação ao mês de fevereiro, apesar da entressafra.
A divisa americana teve alta de 0,01%, cotada a R$ 3,4948 na venda. Na máxima do dia, repercutindo as atuações do Banco Central, o dólar comercial chegou a R$ 3,5641, com alta de quase 2%. Além do câmbio, o forte avanço do petróleo nesta terça-feira também contribuiu para os ganhos nas commodities agrícolas, de um modo geral. Às 17h22, o ativo estava cotado acima de US$ 40 o barril.
Para o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a conjugação de dólar fraco no Brasil aliada ao quadro fundamental pode dar suporte para que as cotações possam buscar patamares mais altos nas próximas sessões. "Ainda acredito que o jogo de poder no Brasil está longe de ter seu término anunciado e assim, volatilidades para ambos os lados não faltarão nas próximas semanas", diz.
Mercado interno
Diante de toda essa instabilidade política e econômica no Brasil, mesmo sendo período de entressafra, os vendedores de café não aparecem ativamente no mercado. Segundo analistas, acontecem apenas negócios isolados há alguns dias nas praças de comercialização. Com o avanço do terminal externo e o dólar praticamente estável nesta terça-feira, os preços internos até esboçaram reação, mas ainda não animam os produtores.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 540,00 a saca – estável. A maior oscilação ocorreu em varginha (MG) com alta de 1,92% e saca cotada a R$ 530,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 536,00 a saca e recuo de 0,56%. A maior oscilação no dia dentre as praças foi registrada em Varginha (MG) com alta de 2,06% e saca a R$ 495,00.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação em Araguari (MG) com alta de 2% e R$ 510,00 a saca. A maior oscilação no dia ocorreu em Varginha (MG) com avanço de 2,08% e saca cotada a R$ 490,00.
Na segunda-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 470,80 com queda de 0,24%.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, voltaram a fechar no campo positivo nesta terça-feira. O contrato maio/16 registrou US$ 1559,00 por tonelada com alta de US$ 11, o julho/16 teve US$ 1585,00 por tonelada e avanço de US$ 10, enquanto o julho/16 anotou US$ 1601,00 por tonelada e valorização de US$ 11.
Na segunda-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 376,72 com queda de 0,72%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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