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CAFÉ: BOLSA DE NOVA YORK TRABALHA PRATICAMENTE ESTÁVEL NESTA MANHÃ DE 6ª FEIRA

Nesta manhã de sexta-feira (13), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta, após fecharem com queda de 150 pontos na sessão anterior. O vencimento dezembro/15 ficou em US$ 1,15 por libra-peso, enquanto o março/15 registrou cerca de US$ 1,18/lb.
Por volta das 10h19, os lotes com vencimento para dezembro/15 estavam cotados a 115,70 cents/lb, o março/16 tinha 119,15 cents/lb e o maio/16 registrava 121,35 cents/lb, ambos com alta de 40 pontos. O contrato julho/16 anotava 123,55 cents/lb e valorização de 45 pontos.
Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Com queda de 150 pontos, vencimento para março/16 na Bolsa de NY fecha em US$ 1,18/lb
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuaram cerca de 150 pontos nos principais vencimentos nesta quinta-feira (12). O contrato dezembro/15 fechou no patamar de US$ 1,15 por libra-peso. A ausência de novidades nos fundamentos tem feito o mercado caminhar sem direcionamento definido nas últimas sessões, baseando-se mais em aspectos técnicos e análises gráficas.
Os lotes de café arábica com vencimento para dezembro/15 encerraram a sessão cotados a 115,30 cents/lb com recuo de 150 pontos, o março/16 teve 118,75 cents/lb com baixa de 140 pontos. O contrato maio/16 registrou 120,95 cents/lb, enquanto o julho/16 anotou 123,10 cents/lb, ambos com desvalorização de 145 pontos.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, diante da perspectiva de um cenário climático interessante para os próximos dias, os investidores resolveram acomodar os patamares tanto em Nova York quanto em Londres. "Realmente existe possibilidade de chuva para os próximos dias em todo o cinturão produtivo do Sudeste e a torcida é para que este cenário se torne realidade e consiga amenizar a dramática moldura existente hoje em regiões produtoras de café conilon", afirma Magalhães.
Após as áreas produtoras de café do Sudeste receberem volumes consideráveis de chuva no final do outubro, nos últimos dias as altas temperaturas voltaram com pancadas bem isoladas nos fins de tarde, informou a Somar Meteorologia.
De acordo com agências internacionais, durante a sessão, a desvalorização do real ante o dólar durante o dia ajudou a pressionar as cotações do arábica na bolsa. O dólar mais valorizado ante o real dá maior competitividade às exportações da commodity. A moeda estrangeira comercial, no entanto, acabou virando e fechou praticamente estável, a R$ 3,7672 na venda com baixa de 0,06% em meio a dúvidas sobre a elevação dos juros dos Estados Unidos no mês que vem.
Com a proximidade da notificação de entrega do dezembro/15, a partir do dia 19, os participantes no mercado também rolam suas posições em aberto para o vencimento março/16, o que favorece a baixa. Na sessão de hoje, o contrato tinha em aberto 46.817 lotes, enquanto o março/16 registrava 84.751, com um total de 199.941 contratos em aberto.
De acordo com dados do CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café), os embarques do Brasil em outubro totalizaram 3,216 milhões de sacas de 60 kg de café, enquanto que no mesmo período de 2014 o volume atingiu 3,346 milhões de sacas. Segundo analistas, esses números reforçam que a oferta da commodity está boa por aqui.
Segundo informações reportadas nesta quinta-feira pela Safras & Mercado, a comercialização da safra de café do Brasil 2015/16 (julho/junho) está em 63% da produção total estimada, relativa ao final de outubro.
Mercado interno
No Brasil, os negócios continuam bem lentos. Os preços estão firmes e as oscilações nas praças de comercialização têm sido curtas, independente de dólar ou bolsa. "A paradeira é grande já que o setor produtivo continua arredio a conversas mercadológicas, indicando claramente que o ano de 2015 já pode se dar como liquidado", diz Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 541,00 e queda de 0,92%. A maior oscilação no dia foi registrada em Espírito Santo do Pinhal (SP) onde a saca subiu 1,92%, a R$ 530,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação também em Guaxupé (MG) com R$ 541,00 a saca e baixa de 0,92%. Foi a variação mais expressiva no dia.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Araguari (MG) com R$ 490,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Guaxupé (MG) com recuou de 1,02% e saca cotada a R$ 483,00.
Na quarta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, registrou baixa de 0,08% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 469,27.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, também fecharam do lado vermelho da tabela nesta quinta-feira. Ainda assim, os investidores continuam atentos aos reflexos do clima nas lavouras do Brasil e da Indonésia, que enfrentam forte seca. A expectativa de uma grande safra no Vietnã limita máximas no mercado, disseram operadores.
O contrato novembro/15 encerrou a sessão cotado a US$ 1573,00 por tonelada com queda de US$ 25, o janeiro/16 teve US$ 1609,00 por tonelada e baixa de US$ 23 e o março/16 registrou US$ 1622,00 por tonelada com desvalorização de US$ 22.
Ontem (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, registrou alta de 0,22% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 375,55.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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