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CAFÉ: BOLSA DE NOVA YORK RECUPERA PARTE DAS PERDAS DA SESSÃO ANTERIOR NESTA MANHÃ DE 5ª FEIRA

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em alta nesta manhã de quinta-feira (19) e recuperam-se das perdas da sessão anterior em meio a fatores técnicos. No entanto, o vencimento dezembro/15 continua abaixo de US$ 1,15 por libra-peso.
Por volta das 09h30, os lotes de arábica com vencimento para dezembro/15 operavam com 114,95 cents/lb com alta de 220 pontos, o março/16 anotava 117,40 cents/lb com avanço de 165 pontos. O contrato maio/16 tinha 119,45 cents/lb com valorização de 150 pontos, enquanto o julho/16, mais distante, subia 160 pontos cotado a 121,70 cents/lb.
Veja como o mercado fechou na quarta-feira:
Café: Com chuvas no cinturão produtivo do Brasil, Bolsa de Nova York tem nova queda nesta 4ª feira
Após fechar a sessão de ontem praticamente estável, o mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), referência para os negócios no Brasil, voltou a cair nesta quarta-feira (18) com os operadores no terminal externo mais otimistas em relação à safra 2016/17 do Brasil. As chuvas continuam beneficiando o desenvolvimento das lavouras em todo o cinturão produtivo. Estimativas estrangeiras apontam produção de até 62 milhões de sacas de 60 kg na próxima temporada.
O contrato dezembro/15 encerrou o dia cotado a 112,75 cents/lb com baixa de 150 pontos. O março/16 anotou 115,75 cents/lb, o maio/16 teve 117,95 cents/lb, enquanto o julho/16, mais distante, fechou a sessão a 120,10 cents/lb, ambos com desvalorização de 250 pontos.
Após um período de altas temperaturas e baixo volume de chuvas, o cinturão produtivo de café do Brasil tem recebido boas precipitações que favorecem o desenvolvimento das lavouras da safra 2016/17. Nos próximos dias, com a chegada de uma nova frente fria, precipitações generalizadas devem beneficiar as plantações da região Sul e Zona da Mata de Minas Gerais, norte do Paraná, centro e oeste de São Paulo, além do Espírito Santo. As informações são da Somar Meteorologia.
Além do clima, outra informação que deixou os investidores ainda mais animados em relação à safra do Brasil foi a estimativa da trading cingapuriana Olam International. A empresa acredita que a safra de café do Brasil 2016/17 deve ficar entre 60 e 62 milhões de sacas de 60 kg. Os cafeicultores discordam dos números e acreditam em uma colheita parecida com a passada, em cerca de 45 milhões de sacas.
Para o diretor da Pharos Consultoria de risco em commodities, Haroldo Bonfá, apesar de o mercado repercutir as chuvas e a expectativa de uma colheita melhor na safra 2016/17, a situação no cinturão produtivo do Brasil ainda demanda atenção. "Essas análises dos operadores em relação ao potencial produtivo do Brasil é prematura. As flores ainda precisam vingar e depois maturar para se ter o grão. As plantações necessitam de chuvas estáveis até maio do ano que vem pelo menos", explica.
Com a proximidade da notificação de entrega do contrato dezembro/15, a partir de amanhã (19), os participantes no mercado também rolam suas posições em aberto para o vencimento março/16, o que favorece a baixa. Na sessão de hoje, o contrato tinha em aberto 9.750 lotes, enquanto o março/16 registrava 104.843 com um total de 186.281 contratos em aberto.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, os negócios com café seguem lentos e as praças de comercialização não têm registrado grandes alterações nos preços independente de dólar ou bolsa. "O ano de 2015 já começa a ser liquidado e assim, salvo algum fato novo, apenas leves ajustes nas apostas deverão ser vistos", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 528,00 e queda de 1,86%. A maior oscilação no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) onde a saca recuou 4,65%, a R$ 492,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação também em Guaxupé (MG) com R$ 522,00 a saca e recuo de 1,88%. Foi a variação mais expressiva no dia.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação nas cidades de Espírito Santo do Pinhal (SP) e Varginha (MG), ambas com R$ 480,00 a saca, preço estável na primeira e queda de 1,03% no município mineiro. A maior oscilação no dia ocorreu em Franca (SP) e Guaxupé (MG) com recuo de 2,08% e saca cotada a R$ 470,00 em ambas.
Na terça-feira (17), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, registrou baixa de 0,26% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 461,93.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, também fecharam em baixa nesta quarta-feira com a previsão de chuvas no cinturão produtivo do Espírito Santo, o que pode amenizar a condição das lavouras. O estado enfrenta grave seca pelo segundo ano consecutivo. O contrato novembro/15 encerrou a sessão cotado a US$ 1470,00 por tonelada e baixa de US$ 54, o janeiro/16 teve US$ 1514,00 por tonelada e queda de US$ 40 e o março/16 registrou US$ 1533,00 por tonelada com desvalorização de US$ 40.
Na terça-feira (17), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 376,00 com alta de 0,01%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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