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CAFÉ: APÓS TRÊS ALTAS SEGUIDAS, BOLSA DE NOVA YORK PERDE FORÇA E REGISTRA LEVE QUEDA NESTA 4ª FEIRA

Após avançarem por três sessões consecutivas e se aproximarem do patamar de US$ 1,30 por libra-peso, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam do lado vermelho da tabela nesta tarde de quarta-feira (13). Sem novidades fundamentais para repercutir, o mercado sente a pressão do financeiro, principalmente o câmbio – que impacta nas exportações – e o petróleo, que perde força no pregão de hoje.
Às 12h26, o vencimento maio/16 registrava 124,05 cents/lb e o julho/16 tinha 125,75 cents/lb, ambos com queda de 55 pontos. O setembro/16 operava a 127,65 cents/lb com recuo de 30 pontos, enquanto o dezembro/16 anotava 129,90 cents/lb com baixa de 20 pontos.
Nesta quarta-feira, às 12h20, o dólar comercial tinha avanço de 1,41%, cotado a R$ 3,5443 na venda. A divisa estrangeira mais valorizada em relação ao real dá maior competitividade às exportações da commodity pelo Brasil, que tem sido alta nesses primeiros meses do ano, mesmo em período de entressafra. Além disso, o recuo do petróleo também puxa para baixo as commodities agrícolas.
"O café é vendido em dólares, mas o Brasil é o maior produtor, o que significa que as flutuações do real em relação ao dólar podem encorajar ou suprimir as exportações para os mercados mundiais, afetando o preço", reportou ontem a agência de notícias financeiras, Dow Jones Newswires.
Segundo informações de agências internacionais, o mercado do café já demonstra ter repercutido praticamente todas as variáveis fundamentais disponíveis e deve seguir influenciado pelo financeiro e indicadores técnicos nas próximas sessões.
No Brasil, os produtores devem começar a colheita do café nos próximos dias. Já na Colômbia, Costa afirma que as primeiras amostras da safrinha indicam uma qualidade menos "promissora", segundo as palavras da Volcafé em seu relatório semanal. Outros agentes dizem que a renda também está baixa – algo natural no começo da colheita. As chuvas nas regiões produtoras colombianas ainda são esparsas e precisam incrementar o volume e duração para ajudar as lavouras.
No mercado físico, os negócios com café seguem lentos e acontecem apenas negócios isolados. Com o avanço do terminal externo e o dólar praticamente estável ontem (12), os preços internos até esboçaram reação, mas ainda não animam os produtores. Na terça-feira (12), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 469,64 com queda de 0,25%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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