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CAFÉ: APÓS SUBIR 200 PTS ONTEM, BOLSA DE NOVA YORK VOLTA AO CAMPO NEGATIVO NESTA MANHÃ DE 4ª FEIRA

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em baixa nesta manhã de quarta-feira (25) e perdem praticamente todos os ganhos da sessão anterior. O dólar comercial sobe quase 1,5% ante o real, o que acaba pressionando os futuros uma vez que dá maior competitividade às exportações da commodity.
Por volta das 10h14, os lotes de arábica com vencimento para dezembro/15 operavam com 120,75 cents/lb e baixa de 170 pontos, o março/16 anotava 123,35 cents/lb com recuo de 115 pontos. O contrato maio/16 tinha 125,60 cents/lb com desvalorização de 110 pontos, enquanto o julho/16, mais distante, caía 115 pontos, cotado a 127,65 cents/lb.
Veja como fechou o mercado na terça-feira:
Café: Com alta de 200 pts, Bolsa de Nova York recupera perdas da sessão anterior nesta 3ª feira
Nesta terça-feira (24), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), referência para os negócios no Brasil, fecharam com alta acima de 200 pontos no principais vencimentos  e voltaram ao patamar do fim da semana passada, após fechar em baixa na sessão anterior. O mercado registra recompras de fundos e as perspectivas dos envolvidos já é de preços mais altos para o início de 2016.
O vencimento dezembro/15 encerrou a sessão cotado a 122,45 cents/lb com alta de 250 pontos. O contrato março/16 teve 124,50 cents/lb, o maio/16 anotou 126,70 cents/lb e o julho/16 fechou o dia com 128,80 cents/lb, ambos com valorização de 205 pontos.
"Os investidores, ao que parece, estão pressentindo que 'bons ventos' poderão atingir as cotações externas para o café e assim, começam lentamente, a inverter de mão, recomprando parte de suas posições anteriormente vendidas", explicou o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Na semana passada, as cotações do arábica já esboçavam sinais de recuperação. O contrato março/16 avançou no período 7,43% com o dólar em queda ante o real e sinais de oferta apertada, mesmo com o Brasil tendo uma maior produção na próxima temporada.
Nesta terça-feira, a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 3,704 na venda com baixa de 0,84% repercutindo a informação de que o Fed (Federal Reserve), banco central norte-americano, aumentará os juros dos Estados Unidos de forma gradual, além das intervenções do Banco Central com leilões de venda de dólares. A moeda estrangeira menos valorizada ante o real desencoraja as exportações da commodity.
De acordo com informações reportadas pelo site internacional Agrimoney, com base em divulgação do Rabobank, os preços futuros do café arábica devem iniciar 2016 mais altos do que os investidores esperavam, impulsionados por preocupações com a seca nos principais países produtores da commodity.
O banco elevou em 800 mil sacas, para 2,7 milhões, sua previsão de déficit na produção mundial de café em 2015/16, citando os efeitos do El Niño, que está ligado à seca em alguns dos principais países produtores do grão.
Já no cinturão produtivo do Brasil, as condições climáticas nos últimos dias têm beneficiado as lavouras. No entanto, segundo especialistas, a situação ainda demanda atenção uma vez que os estados da Bahia e Espírito Santo ainda não receberam bons volumes. Segundo a Somar Meteorologia, a maioria das áreas produtoras de café do Brasil devem receber pancadas entre 30 e 70 milímetros até o dia 27 de novembro.
Vale lembrar que nesta quinta-feira (26), a Bolsa de Nova York não funciona por conta do feriado do Dia de Ação de Graças e na sexta-feira trabalhará em horário reduzido, até às 16h (horário de Brasília). Com isso, segundo analistas, o ritmo de negócios durante os próximos dias deve ser reduzido.
Mercado interno
No Brasil, os negócios com café seguem lentos. O setor produtivo aguarda um momento de maior tranquilidade no mercado para voltar às praças de comercialização. Para Marcus Magalhães, a virada do ano fiscal no Brasil também acaba contribuindo para a 'paradeira'.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 545,00 e alta de 0,93%. A maior oscilação no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) onde a saca subiu 4,03%, a R$ 542,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação também em Guaxupé (MG) com R$ 550,00 a saca e avanço de 1,48%. A variação mais expressiva no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) com alta de 2,06% e R$ 496,00 a saca.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação em Franca (SP) com R$ 500,00 a saca e valorização de 2,04%. A maior oscilação no dia ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 2,08% e saca cotada a R$ 490,00.
Na segunda-feira (23), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve queda de 1,80% com a saca de 60 kg cotada a R$ 470,45.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam praticamente estáveis nesta terça-feira. O contrato novembro/15 encerrou a sessão cotado a US$ 1494,00 por tonelada com baixa de US$ 12, o janeiro/16 teve US$ 1538,00 por tonelada e queda de US$ 1 e o março/16 registrou US$ 1567,00 por tonelada com valorização de US$ 1.
Na segunda-feira (23), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 374,10 com baixa de 0,17%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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