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ALGODÃO: CARREGAMENTO EM CONTÊINERES

Um novo sistema desenvolvido pela Brado, empresa de logística que detém concessionárias de ferrovias no Brasil, tem reduzido para menos da metade o tempo necessário para o carregamento de contêineres com caroço de algodão, segundo a empresa. A estrutura que estufa um contêiner de 40 pés (com capacidade para 25 toneladas do produto) em apenas 20 minutos foi instalada no Terminal Intermodal da empresa em Rondonópolis, no Sudeste de Mato Grosso.

A alternativa possibilita descarga mecanizada para os caminhões que chegam carregados de caroço de algodão direto das unidades de beneficiamento. Pelo sistema, o caminhão entra no tombador e descarrega o produto diretamente em uma moega ligada a um conjunto de esteiras automatizadas. As esteiras possuem mobilidade para distribuir os caroços de algodão de maneira uniforme no interior dos contêineres. O peso exato da carga de cada contêiner é controlado antes da transferência ao modal ferroviário, utilizado para o transporte até o Porto de Santos (SP).

Em fazendas e pontos de estufagem de contêineres com caroço de algodão do Brasil, são utilizadas pás carregadeiras para encher cada contêiner ou caminhão, a partir de pilhas de caroço de algodão dispostas em pátios e depósitos. Segundo a Brado, esse processo leva cerca de uma hora.

O sistema também poderá ser utilizado para carregamento de outros graneis. Já foram realizados testes e os primeiros trens de contêineres carregados com a tecnologia devem partir de Rondonópolis para o Porto de Santos ainda em outubro. O principal destino das cargas é o continente asiático, onde o caroço de algodão transformado em óleo, tecidos e ração animal.

Fonte: Revista Globo Rural



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