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AGRO BRASILEIRO EM DESTAQUE

Ganhando destaque na economia doméstica nos últimos anos, o agronegócio brasileiro deve seguir essa tendência de crescimento e aumentar sua participação no comércio internacional para os próximos dez anos, especialmente com as vendas de seus principais itens como soja, milho, açúcar e carnes. A conclusão é do estudo “Outlook Fiesp 2028 – Projeções para o Agronegócio Brasileiro”, elaborado pela da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo o documento, que foi divulgado pela entidade hoje (07), considerando um cenário de equilíbrio fiscal e da efetivação das reformas econômicas, a política agrícola brasileira poderá sofrer aprimoramentos a partir, por exemplo, da efetiva priorização do seguro rural como política de garantia de renda ao produtor. Este cenário também beneficiaria de forma importante os segmentos de proteínas animais e de produtos mais elaborados a partir do crescimento esperado da renda.

O levantamento destaca, ainda, as estimativas de colheita para as principais culturas do País. Para a safra de milho 2018/19 a previsão é de 93 milhões de toneladas, 14% maior em relação a 2017/18, resultado da maior produtividade (+10%) e área plantada (+4%). As exportações devem crescer 27%, para cerca de 32,5 milhões de toneladas. A safra de soja foi projetada em 116 milhões de toneladas (-3% em relação a 2017/18).

Para cana-de-açúcar, a expectativa é que a safra 2019/20 chegue a 617 milhões de toneladas, incremento de 3% ante 2018/19, reflexo de uma maior produtividade (+3%) e uma área plantada relativamente estável (-0,5%). A produção do açúcar deve ficar relativamente estável (+0,7%), enquanto a do combustível deve ser 6% maior entre 2018/19 e 2019/2020. A DATAGRO estima um número diferente para a moagem de cana, confira etanol”>aqui.

No caso do café, o estudo prevê uma queda na produtividade (-8% sobre 2018/19) e na área plantada (-1%), impactando a produção que deve recuar em 8,5% em relação à 2018/19.

O desempenho estimado para as carnes (bovina, suína e de frango) em 2019 sobre 2018 é de incremento na produção de carne bovina (+1,8%), carne de frango (+2,0%) e suína (+2,3%). O consumo doméstico deverá ter aumento de 1,4% para carne bovina, 1,4% para carne de frango e 1,7% para suína.

No horizonte de longo prazo, o trigo continuará dependente de importação em 2028. Para suprimento do mercado doméstico, serão necessárias importações equivalentes a 48% da demanda nacional.

O mercado doméstico seguirá como vetor do crescimento da produção brasileira de arroz, feijão, trigo, óleo de soja, milho, carnes, lácteos, ovos e etanol. Enquanto que o mercado internacional será preponderante para algodão, soja (grão), café, açúcar, suco de laranja e celulose.

Fonte: DATAGRO



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