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A VEZ DO MILHO

Os embarques de soja em julho do Brasil apresentam um ritmo menor que os de junho, mês de exportações recordes da oleaginosa, à medida que o auge do escoamento da safra se distancia, enquanto os embarques de milho começam a ganhar força. Esse comportamento das exportações de grãos é confirmado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Em 13 dias úteis de julho os embarques de soja atingiram 401 mil toneladas diárias, frente a média de 467 mil toneladas diárias em junho completo.

No mês passado, o país registrou embarque histórico de 9,81 milhões de toneladas do grão, o principal item da pauta de exportações do País este ano.

Segundo analistas, a partir deste momento as exportações de soja devem gradualmente perder ritmo, já que a colheita recorde está encerrada e foram registrados embarques significativos no primeiro semestre.

Por outro lado, os espaços nos portos deverão cada vez mais ser ocupados pelo milho, cuja segunda safra ocorre a todo vapor no Centro-Oeste e no Paraná.

O ritmo de embarques do cereal subiu para 32 mil toneladas diárias nas três primeiras semanas de julho, o que já equivale a um navio tipo Panamax carregado a cada dois dias.

Em junho, quando a soja dominou completamente os canais de exportação, os embarques de milho foram de 6,5 mil toneladas diárias. No ano passado, em julho, o ritmo foi de 26 mil toneladas diárias.

O Brasil está colhendo uma safra quase recorde de milho em 2014/15, de 81,8 milhões de toneladas, e deve tirar vantagem do câmbio favorável para vender no exterior bons volumes excedentes.

Fonte: Reuters



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