A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) subiu 90 mil barris por dia (bpd) em julho, para o maior nível em 2017, segundo pesquisa da Reuters, guiada por uma recuperação na oferta da Líbia, um dos países isentos do acordo liderado pelo cartel para reduzir a produção.
Uma queda na oferta da Arábia Saudita e menores exportações de Angola ajudaram a aumentar o nível de adesão da Opep aos cortes de oferta prometidos, para 84 por cento.
Mas embora o número represente alta frente ao nível revisado de 77 por cento de cumprimento em junho, o desempenho nos dois meses caiu ante os níveis acima de 90 por cento vistos mais cedo no ano.
A maior alta na produção veio da Líbia. O Iraque também produziu mais, além de ter revistos para cima seus números de oferta de junho. A produção ainda subiu ligeiramente nos Emirados Árabes Unidos, no Gabão e no Equador, que disse que quer ampliar ainda mais sua oferta devido à falta de recursos.
Entre os países que reduziram a produção destacaram-se Angola e Arábia Saudita, embora o número do reino para junho tenha sido revisto, para pouco acima de sua meta.
Com o aumento na Líbia e na Nigéria, a produção da Opep em julho foi de em média 32,85 milhões de barris por dia, cerca de 1,1 milhão de bpd acima da meta de produção do grupo, que foi ajustada para retirar a Indonésia e não incluir a Guiné Equatorial. Se considerada a Guiné Equatorial, a produção somaria 33 milhões bpd em julho.
A pesquisa da Reuters tem como base dados de embarques providenciados por fontes externas. A Thomson Reuters segue dados e informações de fontes em petroleiras, na Opep e em consultorias.
Fonte: Reuters