É improvável que os Estados Unidos reabram tão logo o mercado para as exportações de carne bovina fresca do Brasil, disse o Rabobank – o que é bom para os países concorrentes e as previsões de preços do gado australiano estão próximas a recordes.
Autoridades no Brasil acreditam que o país ganhará novo acesso às exportações de carne fresca aos Estados Unidos “na primeira metade do ano”, disse o Rabobank. Entretanto, “fontes dos Estados Unidos acreditam que o acesso não será fornecido até a segunda metade do ano”, um atraso que daria um espaço extra aos envios australianos para esse que tem sido seu maior mercado desde 2014.
A indústria de carne bovina da Austrália é particularmente sensível ao retorno das ofertas do Brasil, que foram proibidos há 16 anos por causa da febre aftosa, devido à paridade da carne das duas origens de exportação.
Dados oficiais da Austrália mostraram no mês passado que “a principal exportação de carne bovina do país ao mercado dos Estados Unidos é de carne magra produzida a pasto, o que é comparável com a maioria da carne bovina produzida no Brasil”.
O retorno dos envios brasileiros, sobre o que Brasília e Washington vêm negociando há seis anos, “levaria a uma maior competição com a carne bovina australiana no mercado americano”.
Fonte: BeefPoint
Fonte: Canal do Produtor