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SEGURANÇA NOS PIVÔS

O milho irrigado terá alto rendimento nas lavouras gaúchas, mas o excesso de chuva nos meses de setembro e outubro reduziu o potencial produtivo.


Em 170 hectares, o produtor Irio Bohrz não tem preocupação com a seca – a falta de chuva é administrada com o uso de pivôs que existem na propriedade há 20 anos. Nesta safra a produtividade esperada no milho irrigado é acima de 210 sacas/ha – na área plantada mais tarde o rendimento superou 240 sacas/ha. Para atingir essa média, os equipamentos foram acionados por 350 horas, somente no mês de novembro.

– Vale a pena porque é um seguro, considerando o clima do sul que é indefinido e, as vezes, tem seca – reitera Bohrz.

E o desempenho debaixo dos pivôs só não foi melhor porque o excesso de chuva em setembro e, principalmente outubro – mês que registrou precipitação de mais de 500 milímetros – ocasionou queda na produção de até 20%.

– Com a chuvarada ocorreu lixiviação (levou a adubação para camadas mais profundas e também com escorrimento superficial dos nutrientes) e retirou nutrientes, principalmente o nitrogênio, diminuindo o potencial produtivo. Também entraram algumas doenças como a Turcicun (ferrugem que seca a folha) – explica o engenheiro agrônomo da Löser Cereais, Anildo Carboni.



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Trabalhou como Diretor na empresa Mídias Comunicação e Marketing. Estudou Marketing na instituição de ensino Fundação Getúlio Vargas - FGV.


  • Arthur

    Adorei o portal. Reportagens bem informativas e visual moderno e interessante.

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