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RODOVIA DO FRANGO

O governo pode adiar o leilão da chamada “rodovia do frango” (BRs 76/153/282/480), que corta Paraná e Santa Catarina, para março. A ideia defendida pelo Ministério da Fazenda é aguardar uma redução da instabilidade do câmbio, que traz incertezas para o investidor sobre os valores do empreendimento.

A programação do governo previa a concessão de quatro estradas neste ano, mas a Rodovia do Frango era a única com chances concretas de ocorrer no prazo –o leilão está previsto para dezembro.

- A gente aqui, eu em particular, venho levantando essa pergunta se, no caso da Rodovia do Frango, as condições que a gente está vivendo agora são as mais adequadas – afirmou à Folha o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Paulo Corrêa.

- Vale a pena avaliar se é bom adiar para, digamos, março, quando a volatilidade cambial deve estar menor – afirmou. 

Corrêa, que é responsável na Fazenda pelos estudos sobre concessão, ressaltou que a decisão final será da presidente Dilma Rousseff.

Para aumentar a atratividade das concessões no cenário econômico desfavorável, ele afirmou que o governo poderá ainda reduzir para 5% os trechos das estradas que devem ser duplicados antes de a concessionária poder começar a cobrar pedágio.

No caso da rodovia do Frango, o edital encaminhado pelo governo à apreciação do TCU (Tribunal de Contas da União) estabelece que 30 km de um total de 376 km que devem ser duplicados terão de ser concluídos antes do pedágio, o que equivale a 8%.

Para a BR­364, que liga Goiás a Minas e também será concedida, o edital levado à consulta pública prevê um mínimo de 10% de duplicação antes do pedágio.

Fonte: Folha de S.Paulo



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