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PREVISÃO DO TEMPO

No Sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, a previsão do tempo indica que há condição para precipitações, porém, devido a uma convergência de ventos, as nuvens carregadas estão se dissipando e ocorrem apenas eventuais pancadas de chuva muito irregulares e, sobretudo de baixa intensidade, principalmente sobre a fronteira oeste gaúcha. Segundo as informações da Climatempo, tal condição tem trazido extrema apreensão aos produtores, já que os níveis de água nos reservatórios estão extremamente baixos, afetando lavouras de arroz e de soja.

A previsão do tempo é de que até venham ocorrer chuva sobre essas localidades nos próximos dias, mas mesmo assim, elas só deverão vir a ocorrer durante o final de semana, ou seja, tanto esta quinta-feira quanto a sexta serão marcadas pelo tempo seco, temperaturas elevadas e sem nenhuma previsão para chuva. Por outro lado, toda a metade norte do estado, bem como a faixa leste, estão recebendo bons volumes de chuva.

Desenvolvimento das lavouras

Segundo a Climatempo, as condições estão melhorando gradativamente ao desenvolvimento das lavouras, sejam para o arroz, soja e milho.

“E a grande esperança, segundo os mapas de previsão, é de que ao longo da semana que vem a passagem de novas frentes frias que estarão associadas aos corredores de umidade que estarão mais voltados ao sul do Brasil, tragam chuvas mais generalizadas a todas as regiões do estado e com isso, normalize as condições ao desenvolvimento das lavouras e ao uso da irrigação”, de acordo com o agrometeorologista Marco Antônio Santos.

Previsão do tempo no Sul

No Paraná e Santa Catarina, desde a última semana de dezembro as chuvas não dão trégua aos paranaenses e catarinenses. Com isso, muitas lavouras já apresentam altos índices de estresse hídrico, por excedente, já que além das chuvas intermitentes, o tempo fechado não tem permitido que as plantas consigam se desenvolver adequadamente, tanto pelas baixas taxas de radiação e consequentemente baixas taxas fotossintéticas, quanto ao encharcamento do solo e as taxas de respiração e sucção de nutrientes estão totalmente comprometidas.

Isso poderá resultar numa quebra de produção, por conta da má granação dos grãos e ao alto índice de doenças que vem sendo observadas em todas as lavouras de ambos os estados. E como a previsão do tempo indica mais chuva para esses próximos dias, as condições poderão se agravar ainda mais, uma vez que a partir desse final de semana os corredores de umidade estarão voltados mais ao sul do país e manter o tempo instável e com chuva a qualquer hora do dia em grande parte da região sul, incluindo Mato Grosso do Sul.

Previsão do tempo para outras regiões

Já no Sudeste, Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Pará e no Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, tanto a quinta-feira (18/01) quanto os próximos dias serão marcados apenas pelas eventuais pancadas de chuva – típicas de verão. Segundo a Climatempo, serão dias com sol, calor e pancadas de chuvas de final de tarde e noite. Condições mais do que ideais à realização dos tratos culturais, como aplicações de defensivos e principalmente a realização da colheita da soja e posterior plantio das culturas de segunda safra como, algodão e milho.

Pancadas de chuva

A tendência é que tais condições se mantenham ao longo dos próximos sete dias. Apenas serão observadas chuvas na forma de pancadas em toda região centro-norte do país, sem que venham ocorrer longos períodos de invernadas e nem longos períodos de estiagem. A não ser na região do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, que a previsão é de um tempo mais firme e com previsão de pancadas de chuvas muito localizadas. Entretanto, as chuvas generalizadas e em bons volumes deverão retornar a toda metade Norte do Brasil, no final da próxima semana.

Assim, podemos admitir que as condições meteorológicas estão sendo extremamente favoráveis à produção agrícola no Brasil esse ano, com exceção apenas para o extremo sul pais – metade sul do RS e, infelizmente para o interior do Nordeste, que ainda não registrou chuvas generalizadas e nem tão pouco em altos volumes, para suprir o déficit hídrico que já dura mais de cinco anos na região.

Fonte: SFAgro



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