MOAGEM CANA

INTL FCSTONE ESTIMA MOAGEM ESTÁVEL DA CANA NO CENTRO-SUL

A consultoria INTL FCStone divulgou nesta quarta-feira (7/11), a primeira estimativa para safra 2019/2020 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil, com a perspectiva de moagem praticamente estável, uma alta na oferta de açúcar e, consequentemente, uma redução na de etanol sobre a safra 2018/2019. A consultoria aponta um processamento de 564,7 milhões de toneladas de cana no período iniciado em 1º abril do próximo ano, leve queda de 0,4% ante o total de 567 milhões de toneladas de cana previsto para a atual safra, número mantido sobre o da previsão de setembro.

Segundo o relatório do analista João Paulo Botelho, as chuvas fortes registradas entre setembro e outubro, que devem se manter em novembro e dezembro deste ano, beneficiaram o crescimento da cana a ser colhida em 2019 na região brasileira e compensarão a perda na produtividade causada pela idade avançada dos canaviais. Com chuvas mais constantes e em maior volume, a oferta de Açúcar Total Recuperável por tonelada (ATR/t) de cana processada deve cair 1,3% entre as safras, de 139 kg/t previstos para 2018/2019, para 137,1 kg/t estimados em 2019/2020.

Segundo a consultoria, o cenário para o próximo ano é “menos favorável” ao etanol. Por isso, apesar de uma safra novamente mais alcooleira, o mix de destino cana para a produção de biocombustível deve cair dos atuais 64,9% estimados para 2018/2019 a 60,3% previstos para 2019/2020. A produção de etanol de cana deve ficar em 27,4 bilhões de litros, queda de 8,9% sobre os 30,1 bilhões de litros previstos para a atual safra.

Essa queda será em menor parte compensada pela produção de etanol de milho, que deve chegar a 1,2 bilhão de litros, alta de 30,5% sobre os 900 milhões de litros previstos para a atual safra pela INTL FCStone. A oferta total de etanol deve sair de 31 bilhões para 29,6 bilhões de litros.

Em contrapartida, o mix para o açúcar deve sair de 35,1% para 39,7% entre os períodos. Com mais cana destinada ao açúcar, produção do adoçante avançar 11,2%, de 26,3 milhões para 29,3 milhões de toneladas em 2019/2020.Fonte: União dos Produtores de Biocombustívei.

Fonte: Globo Rural



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