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Governo deve criar selo para produtos de exportação

São 161 projetos nas cinco regiões brasileiras em diferentes áreas da agropecuária, desde a produção vegetal e animal, passando pela infraestrutura, até a logística.

Além da participação do ministro Blairo Maggi no painel “Alimentando o Mundo: Agenda do Agronegócio”, realizado na tarde desta quarta-feira (30), o Mapa tem um estande no FIB, onde a carteira de empreendimentos ficou disponível para avaliação. O portfólio inclui projetos privados de avicultura, logística, celulose, frigoríficos, usinas, portos, pescado, reflorestamento, entre outros setores.

Na sua exposição, Maggi enfatizou que o país tem condição de enfrentar com facilidade críticas de natureza ambiental feitas por concorrentes no exterior. “O Brasil hoje é um país que consegue mostrar através de dados científicos que respeita o meio ambiente”, disse o ministro referindo-se a dados da Embrapa Territorial que demonstram a preservação de 65% do território com vegetação nativa.

“E com a nova lei do Código Florestal, já conseguimos dar o endereço de 90% das propriedades agrícolas. Qualquer um pode entrar no sistema e ver a condição ambiental da minha propriedade”, afirmou.

Mas há outros desafios a enfrentar no mercado internacional para aumentar a participação brasileira no setor do agro, disse Maggi. “Agora mesmo, nós temos problemas na área de alimentos processados e frangos, por exemplo.

Há resistência muito forte de produtores europeus. Mas produzimos muito, com eficiência, conhecimento e capacidade. Diferentemente do que acontece no continente europeu e em muitos outros lugares, inclusive, com reconhecimento da própria OCDE, o Brasil é país que menos subsídio dá a seus agricultores”.

O Ministério da Agricultura tem adotado a estratégia de divulgar no exterior oportunidades de negócios no Brasil e vem colhendo resultados. Um exemplo é o investimento dos Emirados Árabes Unidos na ampliação de um frigorífico, que pode chegar a US$ 300 milhões em cinco anos.

Entre os empreendimentos estão, portos para escoamento da safra no Maranhão, produção de suínos, aves e peixes no Acre. Neste último caso, um dos projetos envolve a cadeia do pirarucu – peixe típico da Amazônia –, desde a produção de alevinos até o frigorífico, incluindo o tratamento do couro para produção de bolsas e calçados.

Marca para exportação

Maggi anunciou ainda o lançamento em breve do selo “O Melhor do Agro Brasileiro”. Inicialmente, produtos como café, grãos, suco de laranja e carnes contarão com marca, criada a partir da bandeira do Brasil. Códigos serão impressos em embalagens permitindo aos consumidores obter informações detalhadas dos itens.

“A nossa ideia é que esta marca sirva como um selo de garantia da qualidade de nossos produtos. Desejamos que quando nosso cliente bater o olho no rótulo reconheça a origem e segurança produtiva, como já ocorre em alguns países. Queremos que a pessoa identifique , através desta marca, um produto do agronegócio brasileiro e que, de forma rápida, encontre todas as informações necessárias

Essa marca corresponde à mais uma segurança para o consumidor. Através do QR Code – código de barras que pode ser escaneado usando a maioria dos telefones com câmera -, o cliente terá acesso a toda cadeia produtiva referente ao produto, de onde veio, a matéria prima, por onde passou, como foi o processo produtivo, explicou o ministro.

Maggi destacou ter tido apoio da Agência Brasileira de Exportação (Apex) para adotar essa ferramenta. “Estamos lançando esta marca, esperando que consiga traduzir a integridade, qualidade e toda garantia dos produtos agropecuários brasileiros. Será lançado para o mercado externo, mas obviamente pode ser utilizado no mercado interno também.

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Fonte: Sistema FAEP



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